O astato é o último elemento da série dos halogênios (grupo 17 da tabela periódica) com símbolo At, número atômico igual a 85 (elétrons e prótons) e massa atômica ponderada aproximadamente igual a 210 u.
É derivado de sucessivas desintegrações de núcleos instáveis de urânio e tório, além de também ser radioativo (com radioisótopos bastante instáveis e com meia-vida máxima e mínima variando entre 8 horas e 0,11 microssegundos, respectivamente).
Apesar de ser comprovada sua existência, poucas propriedades são conhecidas, pois é muito raro na crosta terrestre, sua síntese é de difícil rendimento e é extremamente instável. Porém, infere-se que os possíveis estados de oxidação sejam -1, +1, +3, +5, +7.
Como é bastante escasso na natureza, os radioisótopos de astato podem ser sintetizados, por exemplo, através do bombardeamento de átomos de bismuto com partículas alfa (núcleos de hélio 2+). Dados sobre pontos de fusão (estimada em 300°C) e ebulição (estimada em 340°C), calor específico, condutividade elétrica e térmica, dentre outros, são bastante imprecisos ou mesmo indeterminados.
A aparência, quando na temperatura ambiente e no formato mais estável, é metálica. Não há informações sobre sua rede cristalina, entretanto, como o iodo, é esperável que apresente-se sob forma diatômica.
O astato é considerado o elemento mais raro já evidenciado (sua concentração média é da ordem 10-20ppm, ou cerca de 1 grama para cada 100 quintilhões de toneladas!).
Acredita-se que existam em minérios de urânio e tório traços de astato que somem menos de 30g como reserva mundial. Ou seja, a quantidade dessa substância é tão irrisória que não apresenta mal algum para o homem (claramente, isso não se aplica a manipulações de radioisótopos sintetizados em laboratórios, que, por serem altamente radioativos, devem ser feitas com bastante cuidado e proteção adequada pelo profissional responsável – pois são capazes de alojarem-se na tireóide, assim como o iodo, e apesar de emitirem radiação possivelmente benéfica para o tratamento de disfunções dessa glândula, como o hipertiroidismo, tendem a induzir a formação de tumores. O que inviabilizaria o potencial uso clínico).
Hoje, ainda não se fala em aplicações práticas para o astato (em escala industrial ou não), entretanto, no campo teórico pode servir de objeto de estudo em investigações científicas.
Fontes: http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e08500.html (acesso em 16/04/2011) http://www.tabela.oxigenio.com/nao_metais/elemento_quimico_astato.htm (acesso em 16/04/2011)
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