As dinâmicas são uma importante ferramenta para o engajamento das turmas. Desde o primeiro dia de aula, esse tipo de trabalho auxilia no conhecimento de uns pelos outros e no sentimento de pertença.
Algumas atividades para o primeiro dia de aula podem ajudar nesse momento de boas vindas, reconhecimento e reencontro.
É comum que o primeiro dia de aula seja ocupado pela apresentação de professores e alunos. Entretanto, essa apresentação pode ser feita de formas diferentes.
Para além das informações triviais como o nome e a disciplina que leciona, o professor pode relacionar com gostos e características mais pessoais (músicas, filmes, livros, viagens, memórias, etc.) e pedir para que os alunos façam o mesmo.
Essa dinâmica tende a aproximar o grupo e fazer associações com algumas informações que facilitam o aprendizado de todos.
Essa dinâmica tem como objetivo conhecer os colegas, perceber as características que os unem e criar relações empáticas e de proximidade.
Para isso, deve-se formar pequenos grupos (3 ou 4 integrantes, podendo variar de acordo com o tamanho da turma).
Neles, os alunos devem conversar entre si e anotar numa folha quais características são semelhantes e os unem.
As categorias podem ser livres ou definidas previamente. O bairro em que moram, gosto musical, clubes de futebol, semelhanças no agregado familiar, o transporte que pegam para chegar a escola, etc., podem ser pontos comuns entre os estudantes.
Cada grupo apresenta sua lista de semelhanças para a turma, compara com os outros grupos e debatem sobre essas questões.
O objetivo dessa dinâmica é desenvolver a escuta e o respeito entre os participantes.
Todos devem dar suas ideias sobre o tema proposto. Por exemplo, atividades a serem desenvolvidas na disciplina ao longo do ano letivo.
O professor deve garantir que todos tenham o direito de expressar suas ideias e estimular a cooperação e a combinação entre ideias. Todas as ideias devem ser aceitas, mesmo que pareçam incoerentes ou impraticáveis.
As críticas podem fazer com que alguns colegas sintam-se constrangidos e optem por não participar da dinâmica.
Para a realização da tarefa deve-se dispor os estudantes em roda, de forma que todos possam se ver. Cada estudante deve dar sua ideia. Mesmo os mais tímidos devem ter seu momento de expor suas propostas.
No primeiro momento, o professor deve registrar as ideias, sem crítica ou análise. Após a rodada de exposição, o grupo revê a lista de ideias e escolhe quais são as mais concretizáveis.
As ideias eleitas podem ser distribuídas em grupos e cada grupo fica responsável pela elaboração de uma proposta para a sua realização. Argumentação, cartazes informativos, planificação e outros elementos podem estar presentes nesse momento.
Nesse tipo de dinâmica, o foco está no engajamento dos estudantes às regras de boa convivência e bom funcionamento em sala de aula.
Os alunos devem pensar em regras essenciais para o convívio e o bom desenvolvimento da turma. A partir daí, elabora-se um contrato que deve ser assinado por todos e guardado pelo professor.
Ao longo do ano, quando forem surgindo algumas questões ou conflitos, o contrato pode servir de referência para as tomadas de decisão coletivas.
Essa dinâmica possibilita a integração da turma e o desenvolvimento da capacidade de elaborar perguntas e respostas.
Desse modo, todos os alunos serão "interrogados" pelos colegas de classe e suas respostas às questões não podem conter as palavras: sim, não e porque.
Cada aluno poderá fazer uma pergunta, buscando com que o interrogado fale as palavras proibidas. Caso o interrogado fale "sim, não ou porque", pode pagar algum tipo de prenda e dar lugar ao próximo.
O objetivo dessa dinâmica é perceber que algumas tarefas são muito mais fáceis quando realizadas em conjunto, bem como estimular o desenvolvimento de um ambiente de cooperação entre os participantes.
Os estudantes podem ser organizados de pé, em uma roda. Cada estudante deve receber um balão de festa, enchê-lo e amarrá-lo (dar um nó).
Posteriormente, é pedido para que lance o balão e mantenha-o no ar, tarefa que é realizada com muita facilidade.
Aos poucos, alguns alunos são retirados da tarefa de manter os balões no ar, sobrecarregando os que permanecem. A cada aluno retirado, fica mais e mais difícil até que se torna impossível para os que ficaram, manter tantas bolas no ar.
É pedido aos alunos que reflitam e pensem na lição trazida pela dinâmica em relação à sua vida e o cotidiano em sala de aula.
Essa dinâmica busca desenvolver empatia, solidariedade e criar redes de apoio dentro dos grupos.
É pedido que cada estudante, sem se identificar, escreva em um pedaço de papel, os problemas que eles gostariam que fossem resolvidos.
Os papéis contendo os diversos problemas devem ser dobrados e colocados juntos em uma caixa. Cada aluno deve ir até a caixa e ler o problema para a turma e, coletivamente, pensam em uma possível estratégia para sua solução.
O professor atua como um mediador da tarefa, fazendo com que os integrantes da turma troquem opiniões e reflitam sobre as melhores estratégias para a resolução das questões.
A dinâmica da história coletiva tem como objetivo estimular a criatividade, além de unir o grupo através de uma produção em conjunto.
O professor atua como um facilitador, pode dar o tema ou mesmo iniciar a história. A partir daí, cada aluno acrescenta uma parte ao enredo de acordo com o que foi dito anteriormente.
Dependendo do interesse do grupo, essa história pode ser registrada (gravada em áudio ou vídeo) para uma utilização posterior em outra atividade.
O objetivo da dinâmica é estimular o trabalho em grupo e agir coletivamente.
Para isso, são necessários pedaços de tapete ou papelão. Cada grupo recebe dois "tapetes mágicos", de forma que seus integrantes caibam de pé sobre um deles.
A tarefa consiste na travessia da sala, ou área demarcada, sem que nenhum dos integrantes pise no chão.
Cada grupo deve desenvolver sua estratégia para o cumprimento da tarefa, que consiste na passagem dos integrantes de um tapete (cheio) para o próximo (vazio).
Essa dinâmica tem como objetivo exercitar a expressão e a autocompreensão. De acordo com a idade dos participantes, pode ser estimulado um grau maior de imaginação e abstração.
Assim, cada aluno deve escolher uma animal que melhor o represente e, a partir daí, desenvolver um desenho ou um pequeno texto que demonstre essa relação.
A produção deve ser apresentada para a turma e discutida coletivamente. Cada aluno pode dar sua opinião e fazer reflexões a partir das questões que vão surgindo.
A dinâmica do desenho colaborativo busca desenvolver o trabalho em grupo e a cooperação entre os estudantes.
Para o seu desenvolvimento, é necessário um material de desenho ou pintura (caixa de lápis de cor, canetas hidrocor, giz de cera ou tinta guache). Esse material é separado e dividido entre as pessoas dos grupos.
Cada aluno é responsável por uma cor e só ele pode utilizá-la. Todas as cores devem estar presentes no trabalho.
O tema do desenho pode ser livre ou estabelecido anteriormente. Ao final, todos dividem suas impressões sobre a experiência.
A dinâmica da torre visa trabalhar a criatividade e o raciocínio lógico.
Para isso, é necessário sucata, folhas usadas, barbante e cola. O material deve ser distribuído entre os grupos e cada grupo será responsável por construir uma torre.
Alguns alunos podem ficar responsáveis por formar uma comissão julgadora, que vai avaliar diversos quesitos e definir o grupo vencedor.
As categorias que podem ser julgadas são: a altura, a estabilidade, a estética e a participação de todos os integrantes do grupo na realização da tarefa.
Os memes são imagens largamente utilizadas em redes sociais com o objetivo de transmitir uma ideia de forma bem humorada.
Sendo assim, essa dinâmica visa estimular a criatividade e a capacidade de comunicação, bem como desenvolver um senso de comunidade na turma.
Para isso, é necessário que o professor distribua uma série dessas imagens, facilmente encontradas na internet.
Cabe aos alunos complementarem as imagens com frases que lhe deem significado e façam sentido dentro desse novo contexto.
Essa dinâmica propõe a integração e o desenvolvimento do sentimento de pertença a um grupo.
Para isso, os alunos são dispostos em roda e devem dar as mãos, como numa ciranda. Cada aluno deve gravar a quem deu sua mão esquerda e direita.
A partir daí, podem soltar as mãos e caminhar livremente. Após alguns minutos, o professor pede para que, no lugar onde estão, voltem a dar as mãos às mesmas pessoas do início da atividade (mão esquerda e direita).
O desafio consiste em regressar à posição original sem soltar as mãos e desatar o nó humano.
Pedro Menezes Licenciado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestrando em Ciências da Educação pela Universidade do Porto (FPCEUP).Show life that you have a thousand reasons to smile
© Copyright 2024 ELIB.TIPS - All rights reserved.