O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), informou, que candidatos infectados por Covid-19 ou por outras doenças infectocontagiosas nos dias de aplicação de provas, poderão refazer o Enem nos dias 23 e 24 de fevereiro de 2021.
As doenças infectocontagiosas para fins de reaplicação do Exame são: coqueluche; difteria; doença invasiva por Haemophilus influenza; doença meningocócita e outras meningites; varíola; influenza humana A e B; poliomielite por poliovírus selvagem; sarampo; rubéola; varicela e Covid-19.
Os participantes acometidos nesses casos, deverão realizar o registro na página do participante e comunicar a Central de Atendimento do Inep por meio do 0800.616161. A aprovação ou reprovação da solicitação de reaplicação também deverá ser consultada na página do participante.
As provas desta edição estão marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa); e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital).
O Inep disponibilizará a partir de 5 de janeiro, o Cartão de Confirmação de Inscrição. O documento reúne dados do participante, o local, a data e hora de prova, além de informar atendimento especializado e atendimento por nome social, no caso de solicitações das mesmas. Apesar de não ser obrigatório a apresentação do Cartão no dia de aplicação de prova, o Inep recomenda que os concorrentes levem.
O Inep divulgou os documentos válidos para identificação nos dias de provas. Os documentos aceitos serão cédulas de identidade expedidas por instituições como Secretarias de Segurança Pública, Polícias Militar e Federal ou pelas Forças Armadas; identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, incluindo os reconhecidos como refugiados, conforme Lei nº9.474, de 22 de julho de 1997; Carteira de Registro Nacional Migratório, prevista pela Lei nº 13.445 de 24 de maio de 2017; Documento Provisório de Registro Nacional Migratório, do qual trata o Decreto nº 9.277, de 5 de fevereiro de 2018; identificação fornecida por ordens ou conselhos de classe; passaporte; e Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em decorrência da pandemia causada por Covid-19, O Inep também estabeleceu medidas específicas com o objetivo de reduzir aglomerações nos dias de provas. As salas de aula poderão ocupar apenas 50% da capacidade original. Nesta edição, serão disponibilizadas cerca de 205 mil salas, em 14 mil pontos de aplicação. Na edição anterior (2019), o Enem foi aplicado em 145 mil salas, cerca de 10 mil locais de provas.
Além da redução de candidatos em ambiente de aplicação, será disponibilizada uma sala especial com ocupação de até 12 pessoas, consideradas vulneráveis à contaminação do vírus (Covid-19), conforme o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz. O grupo de risco abrange lactantes, gestantes, idosos e pessoas com condições médicas preexistentes, como cardiopatias, doenças pulmonares crônicas, diabetes, obesidade mórbida, hipertensão, doenças imunossupressoras e oncológicas. Os perfis foram identificados no processo de inscrições, e assim, já alocados em salas especiais.
Outras medidas de segurança já anunciadas pelo Inep:
Os participantes deverão obrigatoriamente utilizar máscaras, podendo portar mais de uma para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais de provas. Os candidatos terão acesso ao álcool gel, além disso, suas carteiras estarão organizadas com distanciamento maior por prevenção.
Os profissionais que vão trabalhar nos dias de provas (fiscais, aplicadores e outros colaboradores) também estão sendo capacitados em relação às medidas de segurança sanitária por meio de cursos a distância.
O Enem 2020 registrou um número maior de inscritos em comparação ao exame do ano anterior, sendo 5,7 milhões nesta, e 5,1 milhões em 2019.
Para mais informações acesse o portal do Inep.
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