Glicogênio (C6H10O5)n é uma reserva de energia produzida e armazenada pelo nosso corpo através da transformação dos carboidratos que ingerimos em glicose.
A principal fonte de energia dos seres vivos é a glicose, que é um carboidrato simples. Acontece que quando comemos, as nossas células ficam com bastante glicose, de modo que a taxa de glicemia aumenta.
Nesse momento, o nosso organismo aproveita para guardar energia na forma de glicogênio, também conhecido como “amido animal”, que consiste em uma reserva alimentar. Essa reserva é estocada no fígado e nos músculos, onde permanecem até que o nosso organismo precise dela.
O glicogênio pode ser encontrado principalmente no fígado e nos miócitos, que são as células musculares.
O que é estocado pelo fígado pode ser usado por outros órgãos e células do corpo, mas o mesmo não acontece com o glicogênio estocado pelos músculos, utilizado apenas por eles próprios.
A síntese do glicogênio, ou glicogênese, acontece mediante a ação da regulação da insulina.
Depois de comermos, a taxa de glicose no nosso sangue aumenta. Na sequência, o pâncreas libera insulina, ativando o glicogênio sintetase. Essa é uma enzima que permite que a glicose excedente seja transformada em glicogênio.
A degradação do glicogênio, ou glicogenólise, acontece mediante a ação da regulação do glucagon.
Em períodos de jejum, quando a taxa de glicose está baixa, a secreção do glucagon aumenta indicando a necessidade de usufruir da reserva de energia estocada no organismo. Esse processo é possível graças à participação do glicogênio fosforilase.
O glicogênio é um polímero natural ramificado e compacto constituído por moléculas de glicose.
O glicogênio atua como uma fonte de energia, pelo fornecimento de glicose para o corpo, sendo encontrado principalmente nas células hepáticas e musculares.
Nas células hepáticas, o glicogênio é responsável por normalizar os níveis de açúcar no sangue. A diminuição de glicose na corrente sanguínea faz com que o glicogênio seja decomposto e se converta em glicose. Da mesma forma, quando os níveis estão altos, a glicose é armazenada na forma de glicogênio.
Já nas células musculares, o glicogênio é responsável por fornecer energia durante a realização do trabalho muscular. A glicose é liberada na corrente sanguínea como resposta à realização de exercícios físicos ou em situação de estresse.
A reserva energética de glicogênio no útero é também responsável por fornecer a energia necessária ao desenvolvimento do embrião durante a gravidez. Além dos exemplos citados, o glicogênio é armazenado, em menor quantidade, em outros locais do corpo, como nos astrócitos do cérebro.
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