A inseminação artificial (IA) consiste no conjunto de eventos que acontecem desde a colheita do sêmen, sua análise e processamento em laboratório, a manutenção por períodos variáveis em condições extracorpóreas, até a sua introdução no trato genital de uma fêmea. O uso da IA é uma ferramenta essencial para o melhoramento genético e aumento da eficiência produtiva dos rebanhos. De todas as biotécnicas existentes que são aplicadas à reprodução animal, a IA é a mais antiga e também, a mais eficiente. Inicialmente, o objetivo era a erradicação de doenças infecciosas transmitidas pelo touro durante a monta natural, difundindo-se em seguida, como um instrumento eficaz e econômico para o melhoramento genético dos rebanhos.
A partir do momento que passaram a congelar o sêmen, a IA tornou-se mais rápida e mais controlada, viabilizando o uso de sêmen de um certo animal em épocas futuras.
Esta técnica possui vantagens em relação à monta natural, mas também possui algumas limitações:
Vantagens | Limitações |
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Controle da transmissão de doenças infectocontagiosas da esfera reprodutiva | Falta de mão-de-obra especializada |
Incremento do melhoramento genético e da produção animal | Utilização da técnica incorretamente |
Aprimoramento do controle zootécnico | |
Racionalização do manejo reprodutivo | |
Redução dos problemas de partos em novilhas, usando-se touros com facilidade de parto | |
Possibilidade do nascimento de crias após a morte do pai |
Para a realização desta técnica são utilizados os seguintes materiais:
Antes da IA deve-se verificar se a vaca está no cio, sendo que essa verificação é de extrema importância para o sucesso do procedimento. São recomendadas duas observações ao dia, uma no início da manhã e outra no final da tarde, por um período de 60 minutos, no mínimo. Identifica-se o cio através da aceitação da monta de outros animais. É comum utilizar rufiões para esta identificação, com ou sem bucal marcador (marcando com tinta a fêmea que deixou ser montada). As vacas que estiverem no cio devem ser identificadas e, no final deste, deve ser realizada a inseminação, utilizando um método prático que é: vacas que apresentam cio pela manhã, devem ser inseminadas na tarde do mesmo dia; vacas que apresentam cio a tarde, devem ser inseminada na manhã seguinte (recomenda-se intervalo de 12 horas).
Antes de inseminar a vaca, examine cuidadosamente sua ficha, verificando os últimos acontecimentos. Caso haja alguma anormalidade ou então, caso tenha parido a menos de 45 dias, não realize o procedimento.
Os procedimentos da técnica propriamente dita são:
Fontes: http://www.altagenetics.com.br/manual/introducao.htm http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc_pdf/DOC071.pdf http://www.asbia.org.br/?informacoes/inseminacao_artificial
Biotécnicas Aplicadas à Reprodução Animal – Paulo Bayard Dias Gonçalves, José Ricardo de Figueiredo e Vicente José de Figueiredo Freitas. Ed: 2° (2008), p.57-81. Editora Roca.
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