O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta quarta-feira (17), em Brasília (DF), no auditório do Instituto Educacional Anísio Teixeira (Inep), o novo programa de inovação Futura-se.
O objetivo do projeto é aumentar a eficiência e estimular a inovação da educação superior pública no país, promovendo maior autonomia financeira. O incentivo à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo são exemplos de ideias a serem desenvolvidas.
"O Futura-se coloca o Brasil no mesmo patamar de países desenvolvidos. Nós buscamos as melhores práticas e adaptamos para a realidade brasileira. A maioria das medidas já acontece aqui. Nós vamos potencializá-las", afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
De acordo com a proposta, a adesão ao Futura-se não é obrigatória. As universidades e os institutos federais não serão privatizados e orçamento anual continuará sendo destinado às instituições. A proposta ainda passará por consulta pública até 15 de agosto, antes de haver qualquer mudança na legislação.
Segundo o MEC, serão cerca de R$ 100 bilhões que universidades e institutos poderão ter acesso. Os recursos virão do patrimônio da União, de fundos constitucionais, de leis de incentivos fiscais e depósitos à vista, de recursos da cultura e de fundos patrimoniais.
O programa é dividido em três eixos complementares: Gestão, Governança e Empreendedorismo; Pesquisa e Inovação; e Internacionalização. Confira todos os procedimentos no portal do MEC.
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