Mulheres em cargos de decisão e impactos sofridos por elas em contextos internacionais de violência são temas do painel sobre gênero na XVI Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana

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DEBATE 'O FATOR DE GÊNERO NA SEGURANÇA INTERNACIONAL' REÚNE EX-MINISTRA CHILENA, ALÉM DE REPRESENTANTES DA ONU E DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS

RIO DE JANEIRO, 19 de setembro de 2019 /PRNewswire/ -- As discussões relacionadas a gênero estão altamente em voga pelo mundo inteiro e, alinhada a elas, a XVI Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana também refletirá sobre a temática em seu terceiro painel. O evento, que acontece nesta sexta-feira (20), na Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro, explora o fator do gênero nos panoramas da segurança internacional e da Quarta Revolução Industrial, sendo este o tema principal do encontro.

Entre os temas abordados no debate estão: a participação feminina em cargos de decisão - sobretudo para a redução de conflitos e construção de paz –, além dos impactos sofridos pelas mulheres com as profundas mudanças tecnológicas inerentes à Quarta Revolução Industrial, e por questões internacionais de violência e vulnerabilidade social.

O painel – a ser aberto pela primeira mulher contra-almirante da Marinha do Brasil, Dalva Mendes – conta com as debatedoras: Márcia Andrade Braga, capitã-de-corveta e encarregada da Escola de Operações de Paz de Caráter Naval, premiada como Defensora Militar da Igualdade de Gênero na Organização das Nações Unidas (ONU); Laura Albornoz Pollmann, Ministra dos Direitos da Mulher durante o governo de Michelle Bachelet, no Chile, e senior fellow do Centro Latino-Americano Adrienne Arsht, Atlantic Council; Joana Chagas, gerente de programas da ONU Mulheres no Brasil. A embaixadora da Áustria no Brasil, Irene Giner-Reichl, será responsável pela moderação. 

A 16ª edição da Conferência Internacional de Segurança do Forte de Copacabana tem por tema principal:  "A Quarta Revolução Industrial: Impactos na Segurança Internacional e a Reformulação da Ordem Global". O evento tem por objetivo promover o diálogo entre América Latina e Europa na busca por soluções conjuntas de desafios globais, contribuindo com o fortalecimento da cooperação internacional sob novas perspectivas sobre temas de relevância internacional.

A PROGRAMAÇÃOCONFERÊNCIA DE SEGURANÇA INTERNACIONAL DO FORTE DE COPACABANA Escola de Guerra Naval (EGN) – 20 de setembro de 2019

8h - Credenciamento

9h30m- AberturaAnja Czymmeck, Diretora da Fundação Konrad Adenauer no Brasil André Clark, Membro do Conselho Curador do CEBRI e CEO e Presidente da Siemens Brasil Ignacio Ybáñez, Embaixador da Delegação da União Europeia no Brasil

10h- Discursos Introdutórios: A Reformulação do Poder Global a partir da Perspectiva da Quarta Revolução Industrial

Fernando Azevedo e Silva, Ministro da Defesa do Brasil As Forças Armadas e o Ministério da Defesa no cenário brasileiro atual

Thomas Bareiß, Membro do Parlamento Federal Alemão (Bundestag) e Secretário Parlamentar do Ministério da Economia e Energia da Alemanha

11h- Painel 1: A Quarta Revolução Industrial: Impactos na Segurança Internacional e a Reformulação da Ordem Global Quais são os impactos da Quarta Revolução Industrial na Segurança e as estratégias nacionais adotadas pelo mundo para engajar-se nela?

Até que ponto a atual corrida pela liderança tecnológica global está reformulando o equilíbrio de poder e a ordem global?

Como a capacidade tecnológica e a cooperação internacional podem auxiliar no combate ao crime organizado transnacional, ao terrorismo e à violência urbana? 

Discurso Introdutório: Henning Speck, Assessor de Política Externa e Segurança do Grupo Parlamentar CDU/CSU da Alemanha Antônio Sampaio, Pesquisador Associado ao Instituto Internacional de Estudos Estratégicos do Reino Unido Ronaldo Carmona, Professor da Escola Superior de Guerra Sabrina Medeiros, Professora da Escola de Guerra Naval Moderador: Alfredo Valladão, Professor da Escola de Assuntos Internacionais, Sciences Po, França

14h30m - Painel 2: A Inteligência Artificial no Equilíbrio de Poder da Política Internacional Quais são as atuais limitações do uso da inteligência artificial nas áreas de conflito internacionais?

Até que ponto o capital humano será gradualmente substituído por armas equipadas com inteligência artificial em zonas de guerra?

Quais são os riscos e oportunidades do uso de armas autônomas em conflitos?

Discurso Introdutório: Guido Amin Naves, General de Divisão e Comandante do Comando de Defesa Cibernética do Exército Alcides Vaz, Professor da Universidade de Brasília Benjamin Fricke, Conselheiro de Política de Segurança da Fundação Konrad Adenauer na Alemanha Luciana Marroni, Contra-Almirante e Diretora de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha do Brasil Moderador: Carlo Masala Professor da Universidade Bundeswehr de Munique

16h15m- Painel 3: O Fator de Gênero na Segurança Internacional Como ampliar a participação feminina nos níveis de tomada de decisão para resolução de conflitos internacionais?

Até que ponto as mulheres são afetadas de forma diferente nos conflitos internacionais, violência urbana e na sensação de insegurança?

Quais são os possíveis benefícios do fomento à participação feminina na resolução de conflitos e nos esforços para construção da paz?

Discurso Introdutório: Dalva Mendes, Contra-Almirante da Marinha do Brasil Marcia Andrade Braga, Capitã-de-Corveta e Encarregada da Escola de Operações de Paz de Caráter Naval Laura Albornoz Pollmann, Senior Fellow do Centro Latino-Americano Adrienne Arsht, Atlantic Council, Chile Joana Chagas, Gerente de Programas da ONU Mulheres Moderadora: Irene Giner- Reichl, Embaixadora da Áustria no Brasil

17h45m- Encerramento Anja Czymmeck, Representante da Fundação Konrad Adenauer no Brasil André Clark, Membro do Conselho Curador do CEBRI e CEO e Presidente da Siemens Brasil Ignacio Ybáñez, Embaixador da Delegação da União Europeia no Brasil

Sobre a Fundação Konrad Adenauer A Fundação Konrad Adenauer (KAS) é uma fundação política alemã, independente e sem fins lucrativos. Atuamos com base nos valores da União Democrata-Cristã (CDU), partido político alemão. Promovemos a Democracia, o Estado de Direito, os Direitos Humanos e a Educação Política, bem como a Economia Social de Mercado e o desenvolvimento descentralizado e sustentável. Presentes no Brasil desde 1969, reunimos lideranças atuais e futuras da política e da sociedade, bem como formadores de opinião no universo acadêmico. Trabalhamos sempre com parceiros locais e incentivamos o diálogo sobre os principais desafios do país.

Sobre o Centro Brasileiro de Relações InternacionaisO Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) é o think tank de referência em relações internacionais do Brasil: independente, apartidário e multidisciplinar, é pautado pela excelência, ética e transparência na formulação e disseminação de conteúdo de alta qualidade sobre o cenário internacional e o papel do Brasil. Conectado à agenda internacional, o CEBRI identifica e analisa as mais relevantes questões internacionais, promovendo o engajamento entre a produção de conhecimento e a ação política. Ao longo de dezoito anos de história, já realizou cerca de 500 eventos, produziu mais de 200 publicações e atua com uma rede internacional de mais de 100 entidades de alto nível em todos os continentes. A instituição se destaca por seu acervo intelectual, pela capacidade de congregar múltiplas visões de renomados especialistas e pela envergadura de seu Conselho Curador.

Sobre a União EuropeiaO Brasil é um dos principais parceiros e interlocutores da União Europeia no mundo. A União Europeia e o Brasil estabeleceram relações diplomáticas em 1960 e tem desenvolvido, ao longo dos anos, laços estreitos de natureza histórica, cultural, econômica e política. As relações bilaterais continuaram a crescer e se ampliar, culminando com a Parceria Estratégica entre o Brasil e a União Europeia, em 2007. Desde então, o Brasil e a União Europeia têm realizado cúpulas regulares focalizando os principais desafios globais, assim como aprimorando nossas relações diretas. Os temas centrais da parceria incluem crescimento econômico, cooperação em questões essenciais de política externa e o enfrentamento conjunto de desafios globais em áreas como os direitos humanos e as mudanças climáticas, bem como a luta contra a pobreza. O Brasil e a União Europeia também são parceiros comerciais e os países da União Europeia respondem por mais de 20% das exportações brasileiras. Além disso, a União Europeia é o maior investidor estrangeiro no Brasil, sendo que cerca de 60% dos investimentos estrangeiros no País se originam na União Europeia.

FONTE XVI Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana

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