O vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, declarou na última quarta-feira (25) em coletiva de imprensa em Washington, que as pessoas devem seguir as orientações das autoridades de saúde nacionais para que sejam evitadas contaminações por Covid-19, em comemorações de fim de ano.
"Durante a pandemia, não existe época de festas sem riscos. Cada encontro, cada viagem de compras e cada plano de viagem aumentam as chances de propagação do vírus. É fundamental que todos continuem praticando as medidas de saúde pública que sabemos serem eficazes no controle da propagação do vírus", informou Barbosa.
Entre as precauções básicas estão utilizar máscara em público e também entre familiares; manter distância segura; evitar espaços fechados, lotados ou que envolva contato próximo com outras pessoas; e lavar as mãos com frequência. "Essas medidas são especialmente importantes agora que entramos no período de festas de fim de ano, quando as comunidades se reúnem para marcar as celebrações religiosas e gerações de famílias se encontram para dar graças", explicou o vice-diretor da OPAS.
"A OPAS e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam que os países com transmissão generalizada do vírus, considerem seriamente o adiamento ou redução das reuniões em massa. Este não é o momento de realizar nenhuma grande reunião. Cada país, cidade e comunidade deve basear as decisões sobre a realização de eventos públicos nos últimos dados disponíveis - especialmente os que mostram onde o vírus está se espalhando e se os sistemas de saúde têm capacidade suficiente para lidar com os casos", acrescentou Barbosa.
Segundo a OPAS, mesmo em reuniões menores, realizadas em residências, geram grande risco, principalmente aos grupos de pessoas mais vulneráveis ao vírus. A sugestão é que reuniões devam ser realizadas ao ar livre, com todas as recomendações de prevenção. Importante continuar mantendo os cuidados para que todo esforço realizado até o momento não seja retrocedido, ocasionando novas ondas com pessoas infectadas.
As viagens também não são recomendadas pela OPAS e OMS neste momento de calamidade pública e crise sanitária mundial. Ainda que sejam tomadas algumas providências para realização do passeio, não serão garantidas uma viagem segura e eliminação de riscos, por tanto, se possível, não realizar viagem é o mais indicado para não gerar maior impacto na saúde pública.
Segundo Barbosa, as decisões podem ser individuais, mas não geram impactos somente individuais. Mesmo que signifique sacrifícios pessoais, todos devem pensar no conjunto, na comunidade.
Para mais informações acesse o portal da ONU Brasil.
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