O piolho de cobra é um miriápode ("muitas patas") da classe dos diplópodes ("patas duplas"). O animal também é comumente chamado de gongolo ou embuá.
Essa espécie de miriápodes se diferencia dos quilópodes como a lacraia, ou centopeia, pelo corpo mais arredondado e por não possuírem ferrões ou garras para inoculação de veneno.
Vivem em ambientes úmidos, são encontrados embaixo de folhas, restos de madeira ou árvores mortas, alimentando-se de matéria orgânica em decomposição (folhas, madeiras e pequenos animais).
Desse modo, são vistos em parques, jardins ou até mesmo em vasos de planta no interior das casas.
O piolho de cobra é um animal invertebrado, possui o corpo cilíndrico, alongado e segmentado, cada segmento é composto por dois pares de patas, podendo chegar a possuir 750 patas. Possui um par de olhos e um par de antenas.
Piolho de cobra muito encontrado em jardins e parquesO piolho de cobra se alimenta de matéria orgânica morta, é um animal muito importante nos processos de decomposição. Alimentam-se de folhas, galhos, troncos e pequenos animais mortos misturados ao solo.
Os diplópodes se reproduzem de forma sexuada, seus órgãos sexuais encontram-se em um dos segmentos da parte anterior.
Nos machos, o órgão sexual são uma modificação na pata do sétimo segmento e nas fêmeas, uma abertura no terceiro segmento. As fêmeas armazenam os espermatozoides na cópula e fecundam os ovos no momento em que os deposita.
Não. Enquanto as lacraias possuem garras com veneno, os diplópodes são inofensivos para seres humanos e animais domésticos.
Possuem como mecanismo de defesa a capacidade de enrolar-se e proteger-se ao serem tocados. Liberam também um odor composto de iodo e cianeto de hidrogênio, desagradável para seus predadores, porém inofensivo.
Foto de um piolho de cobra utilizando seu mecanismo de defesa, que consiste em enrolar-se para se defender com seu exoesqueletoApesar de serem animais inofensivos, os diplópodes se reproduzem com uma certa facilidade. Essa reprodução pode fazer com que haja um crescimento populacional exagerado.
Para combater o piolho de cobra, é necessária a utilização de inseticidas químicos em quintais e jardins que apresentem a infestação.
Lembrando que esses animais vivem em áreas úmidas e não costumam a entrar nas casas. Quando isso ocorre, em geral, é para fugir de um excesso de umidade no lugar em que habitam (excesso de chuva ou de irrigação).
Para contê-los, pode-se diminuir a irrigação de jardins, limpar calhas e tampar ralos. Persistindo o aparecimento dos animais, deve-se realizar a dedetização.
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