A pressão arterial representa a pressão que o sangue faz sobre as paredes das artérias e está diretamente relacionada ao ciclo cardíaco, que por sua vez envolve a sístole e diástole.
O valor da pressão arterial pode variar de acordo com fatores como stress, atividades físicas e alimentação.
A pressão arterial pode ser classificada como hipertensão ou hipotensão.
A hipertensão corresponde à pressão arterial acima dos limites recomendados.
É uma doença crônica que atinge milhões de pessoas, chegando a uma estimativa de 20% de toda a população mundial, sendo um fato de risco para doenças cardíacas, AVC (derrame cerebral), insuficiência renal crônica, aneurismas e lesões nos vasos sanguíneos dos olhos.
Em adultos e adolescentes o valor considerado normal deve ser de 12 por 8, ou seja, 120 mmHg de pressão sistólica e 80 mmHg de pressão diastólica.
Os sintomas costumam aparecer somente quando os valores estão muito elevados, sendo que os mais comuns são: dores no peito, dor de cabeça, dor na nuca, tonturas, fraqueza e sangramento nasal.
Não existe cura para pressão alta, porém é possível realizar tratamento e acompanhamento médico, no qual pode ser indicado o uso de medicamentos aliado a uma alimentação controlada.
A principal causa da hipertensão é genética, porém existem fatores que contribuem para o aumento dos níveis da pressão arterial, como consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, altos níveis de colesterol, estresse e falta de atividade física.
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Em mulheres grávidas é comum ocorrer o aumento da pressão arterial, devendo esta ser sempre menor que 14 por 9.
Em casos de hipertensão gestacional o acompanhamento médico é fundamental, já que o controle por medicamentos é diferenciado para evitar efeitos colaterais para o feto.
Existem três tipos de hipertensão na mulher grávida:
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A hipotensão arterial corresponde a valores inferiores ao recomendado, podendo ser igual ou abaixo de 9 por 6, ou seja, 90 mmHg de pressão sistólica e 60 mmHg de pressão diastólica.
Os sintomas mais comuns são tontura, sensação de fraqueza e vista escurecida, podendo em alguns casos haver desmaios.
A pressão baixa não traz riscos à saúde, quando comparada com a pressão alta. As causas mais comuns são excesso de calor, ansiedade, jejum, atividades físicas em excesso e alteração brusca de posição.
Não existe tratamento para hipotensão e, nesses casos, recomenda-se a ingestão de água, cautela a se levantar, evitar o uso de bebidas alcoólicas e deitar com as pernas elevadas.
De acordo com o Ministério da Saúde é importante estar atento aos valores apresentados na aferição da pressão arterial.
Os valores podem mudam de acordo com a faixa etária. Em mulheres grávidas, os números da pressão arterial pode sofrer alterações.
Confira na tabela abaixo a relação dos valores considerados normais para adultos.
Categoria | Pressão sistólica | Pressão diastólica | |
---|---|---|---|
Hipotensão | Menor que 90 mmHg | e | Menor que 60 mmHg |
Pressão arterial normal | 120 mmHg | e | 80 mmHg |
Pré-hipertensão | Entre 120 mmHg e 129 mmHg | e | Menor que 80 mmHg |
Hipertensão estágio 1 | Entre 130 mmHg e 139 mmHg | ou | Entre 80 mmHg e 90 mmHg |
Hipertensão estágio 2 | 140 mmHg ou maior | ou | Maior que 90 mmHg |
Crise hipertensiva | Maior que 180 mmHg | e/ou | Maior que 120 mmHg |
A pressão arterial é medida a partir do uso de um equipamento específico, chamado de esfigmomanômetro. Ele pode ser analógico, que é o mais tradicional, ou digital, utilizado de forma doméstica.
O local mais comum para a aferição da pressão arterial é o braço, no qual também é usado como ponto para auscultar os batimentos cardíacos, que por sua vez, utiliza-se do estetoscópio.
Para que o resultado apresentado seja o mais confiável possível, é importante seguir as seguintes orientações:
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