A reeducação alimentar consiste numa mudança dos hábitos alimentares, baseada num cardápio balanceado e variado. O objetivo é emagrecer e manter o peso de forma duradoura e sustentável, comendo de tudo um pouco, mas de forma equilibrada.
Quem faz reeducação alimentar aprende a respeitar o apetite e a saciedade, sabendo a hora certa de parar de comer. Também aprende a identificar o que desencadeia o desejo de comer e como alterar esses comportamentos automáticos.
Portanto, a reeducação alimentar envolve uma parte comportamental importante. Vale lembrar que não se trata de fazer dietas restritivas, mas mudar o comportamento diante dos alimentos.
Numa dieta restritiva, há alimentos proibidos, “bons” e “maus”, e o cardápio não leva em conta todos os aspectos considerados na reeducação alimentar.
Por isso, as dietas muito restritivas até podem fazer emagrecer rápido. Contudo, ao terminar a dieta, a pessoa volta aos velhos hábitos alimentares e acabar por engordar novamente. É o chamado “efeito sanfona”.
Como deve ser o cardápio na reeducação alimentar?A reeducação alimentar é diferente das dietas para emagrecer, cujos cardápios são quase sempre compostos por alimentos mais saudáveis e com poucas calorias. O cardápio da reeducação alimentar não é fixo e não tem restrições de alimentos. Não há alimentos proibidos e permitidos, mas sim uma mudança na forma de se alimentar.
Na reeducação alimentar, a pessoa recebe um plano alimentar de acordo com o seu gosto, rotina, estilo de vida e cultura. Não é necessário deixar de consumir nenhum alimento, mas sim aprender o momento certo de consumir cada um e quais os alimentos que devem fazer parte da alimentação diária.
Na reeducação alimentar, não há alimentos bons ou maus. O objetivo é mudar o comportamento alimentar da pessoa, de maneira que ela aprenda a comer tudo o que gosta de forma moderada, com prazer e sem culpas ou medos.
Reeducar a alimentação não implica deixar de comer o que gosta e passar a comer basicamente frutas, vegetais e alimentos saudáveis e pouco calóricos. Trata-se de comer de tudo, mas sem exagerar, com equilíbrio. O que importa é a quantidade, a frequência e a forma como se come.
A pessoa que deseja fazer uma reeducação alimentar deve procurar um profissional nutricionista.
Referências bibliográficas
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