O vírgula antes do “e” é utilizada nos seguintes casos:
Nesse caso, usamos a vírgula para conectar duas orações coordenadas com sujeitos diferentes.
Exemplo:
Rosana não gostava de sol, e sua irmã não gostava de chuva.
Aqui, temos duas orações que se conectam pelo “e”:
1ª oração: Rosana gostava de sol Sujeito: Rosana
2ª oração: Sua irmã gostava de chuva Sujeito: sua irmã
Observação: do contrário, não devemos usar a vírgula, ou seja, quando temos o mesmo sujeito nas duas orações: Rosana gostava de sol e de chuva (aqui só temos um sujeito da ação: Rosana)
Quando o “e” é utilizado com o sentido de oposição, expresso por uma conjunção adversativa (mas, porém, contudo, entretanto, todavia, etc.), utilizamos a vírgula.
Exemplo:
Flávia estava muito cansada, e continuou trabalhando.
Note que na frase acima, o “e” tem sentido adversativo, ou seja, ele pode ser substituído por uma dessas conjunções, sem perder o sentido da oração:
Flávia estava muito cansada, mas continuou trabalhando.
Nesse caso, o “e” é repetido como um recurso estilístico, chamado de polissíndeto.
Exemplo:
Naquela tarde, Mariana cantava, e dançava, e sorria.
Observação: no caso de enumeração de elementos na oração, não utilizamos a vírgula antes do “e”, por exemplo:
Mariana fazia muitas coisas: cantava, dançava e sorria.
Aqui, utilizamos a vírgula depois do “e” quando ele é precedido de uma intercalação.
Exemplo:
O trem das onze”, de Adoniran Barbosa, e “As rosas não falam”, de Cartola, representam dois grandes sambas brasileiros.
Saiba mais sobre os Usos da Vírgula.
Daniela Diana Licenciada em Letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 2008 e Bacharelada em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2014. Amante das letras, artes e culturas, desde 2012 trabalha com produção e gestão de conteúdos on-line.Show life that you have a thousand reasons to smile
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