Actínio

O actínio (Ac) é um metal de transição interna pertencente ao grupo 3 da tabela periódica,  com número atômico igual a 89 (prótons e elétrons) e massa atômica ponderada 227,0 u (praticamente, apenas 1 isótopo é considerado nesse cálculo, pois possui quase 28 anos de meia-vida).

Nas condições ambiente, é sólido, de aspecto prateado, radioativo (o isótopo mais estável, Ac-227, é um emissor de partículas alfa e beta – no escuro, é possível perceber uma luz azulada sendo irradiada).

Na natureza, traços são encontrados em todos os minérios de urânio.

Propriedades Físico-químicas

Fontes afirmam que o actínio é 150 vezes mais radioativo que o rádio, assim, oferece grandes riscos em exposições não controladas.

As características químicas desse metal assemelha-se aos dos demais actinídeos (inclusive, é o elemento que dá o nome da série). Possui baixo caráter eletronegativo (1,1 na escala Pauling).

O estado de oxidação mais comum é o +3, sua estrutura cristalina é cúbica de face centrada. Os valores de ponto de fusão e ebulição estão por volta de: 1050°C (PF) e 3200°C (PE). Sua densidade é igual a 10070 Kg/m³.

A condutividade térmica média vale cerca de 12 W/mK (é um mau condutor. Cerca de 7 vezes menos eficiente que o ferro).

Ocorrência e Aplicações

O actínio é extremamente raro na natureza (está na concentração de 0,1 ppm em minérios de urânio), por isso muitas vezes é sintetizado artificialmente (através do bombardeamento de rádio-226 com nêutrons em reatores nucleares). De modo análogo é a sua aplicação: raramente é utilizado como fonte de matéria-prima para a indústria, porém, o isótopo Ac-225 é empregado na medicina radioterápica para síntese de bismuto (Bi-213). Assim como, o actínio pode, ainda, ser utilizado simplesmente como uma fonte de nêutrons.

Ação Biológica

É tão radioativo e perigoso quanto o plutônio (levando em consideração os efeitos imediatos e futuros com sua exposição ao ser humano) – apesar de emitir, apenas, partículas beta. Decai para espécies emissoras de partículas alfa.

No organismo, tende a se acumular na superfície dos ossos (alterando a produção de hemoglobina pela medula óssea), causando anemias ou cancros. A ingestão, mesmo em quantidades diminutas, é extremamente perigosa.

Bibliografia: http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e08900.html http://www.quimlab.com.br/guiadoselementos/actinio.htm

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