Aedes aegypti é o nome científico do mosquito que transmite a dengue, além da zika e da chikungunya, doenças chamadas de arboviroses.
O seu nome significa "odioso do egito", derivado do latim e do grego. Ele é originário da África e atualmente está espalhado por todo mundo, sendo mais numeroso nos países tropicais, devido ao clima favorável ao seu desenvolvimento.
O Aedes aegypti é um inseto, da família Cullicidae, que possui uma característica que o diferencia dos demais, a presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas.
As fêmeas são hematófagas, o que significa que se alimentam-se de sangue, enquanto os machos alimentam-se de frutos.
Acredita-se que o mosquito da dengue, como também é chamado, tenha chegado ao Brasil junto com as embarcações que traziam os escravos na época da colonização.
Hoje, encontra-se amplamente distribuído e muito bem adaptado ao país, o que torna mais difícil o seu controle e exige medidas mais efetivas do governo e ajuda da população.
O mosquito da dengue, assim como outros insetos, passa por metamorfose no seu ciclo de vida. A fêmea precisa se alimentar de sangue (de um animal ou ser humano) para completar seu desenvolvimento e, em seguida, procura um lugar para depositar seus ovos.
A fêmea pode botar cerca de cem ovos por vez, geralmente escolhe diferentes locais para garantir que eles vinguem. Ela não põe os ovos dentro da água e sim na borda, de modo que haja calor e umidade suficientes para a eclosão dos ovos.
Se por algum motivo não houver água suficiente para os ovos eclodirem, eles podem permanecer adormecidos por até um ano e eclodem assim que houver um pouco de água.
Assim que os ovos eclodem as larvas vão para a água, representando a fase aquática no ciclo de vida do mosquito. Elas passam ao estágio de pupa ainda na água e quando completam o desenvolvimento sai um inseto adulto pronto.
O Aedes aegypti é transmissor de algumas doenças. Porém, é importante ressaltar que somente os mosquitos infectados transmitem a doença.
As principais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são:
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus e transmitida através da picada do mosquito. Os sintomas são: febre alta, mal estar, dores musculares, dor de cabeça e calafrios. Não há tratamento específico, o doente deve repousar e se hidratar bem.
A dengue causa febre alta súbita, dor de cabeça e dor no corpo e articulações, náuseas e vômitos, também podem haver manchas vermelhas no corpo e coceira.
A doença tem uma forma mais grave, de evolução rápida, que produz hemorragias e pode levar à morte. Assim que aparecerem os sintomas o doente deve procurar o médico para confirmar a suspeita e cuidar adequadamente. Sem tratamento específico, deve ser feito repouso e hidratação.
A zika é uma doença recente no Brasil e que tem provocado muita preocupação, principalmente nas gestantes, pelo fato de estar sendo associada às ocorrências de microcefalia em recém-nascidos.
Apresenta sintomas leves como: febre não muito alta, dor de cabeça, dor nas articulações, manchas vermelhas no corpo com coceira, vermelhidão nos olhos e cansaço, em algumas pessoas pode não ter nenhum sintoma.
O primeiro relato de chikungunya no Brasil foi feito em 2014, no norte do pais. É uma doença que ocorre junto com a dengue e cujos sintomas se confundem: febre alta súbita, dor de cabeça constante, manchas vermelhas no corpo com coceira intensa e dor forte nas articulações com inchaço.
A doença pode se agravar em pessoas mais velhas, ou com doenças crônicas e autoimunes.
VEJA TAMBÉM: Dengue, Zika e ChikungunyaConhecer a ecologia do mosquito é importante para prevenir-se dele. É de fundamental importância eliminar os focos para controlar a sua reprodução e proliferação, sendo essa a melhor forma de evitar as doenças que ele causa.
Saiba como ele vive e se comporta:
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