Os alimentos transgênicos correspondem aos alimentos geneticamente modificados (AGM), ou seja, são aqueles em que o DNA é modificado.
Esses alimentos são produzidos em laboratório por meio de técnicas artificiais de engenharia genética. Assim, os embriões são alterados na medida em que recebem um gene de outra espécie.
Muito se discute sobre a efetividade desses tipos de alimentos “artificiais”, visto que na natureza muitos deles não se reproduziram dessa maneira.
Há controvérsias a respeito dos nutrientes que contém, bem como suas implicações éticas, econômicas, sociais e políticas.
A engenharia genética e a comercialização de alimentos geneticamente modificados é considerada uma área promissora por oferecer perspectiva de inovação ao melhoramento convencional de plantas.
Isso porque a manipulação de material genético das plantas e de outros seres vivos contribuem, sobretudo, na obtenção de alimentos menos perecíveis, mais saudáveis e mais seguros.
Os testes de transgenia têm como objetivo desenvolver plantas e animais mais resistentes a doenças, pragas, agrotóxicos e mudanças climáticas, aumentando assim, a produtividade.
Por outro lado, há controvérsias sobre a natureza de tais alimentos. Esse fator está relacionado com os efeitos a curto e longo prazo para a saúde dos seres humanos e dos animais. Em outras palavras, visar o lucro em detrimento da saúde, o que pode ser um grande problema no futuro.
VEJA TAMBÉM: Alimentos OrgânicosConforme a legislação em vigor, é obrigatório o rótulo de identificação em alimentos transgênicos com o intuito de alertar o consumidor sobre o que ele está consumindo.
No Brasil e na União Europeia são apresentados rótulos de produtos com até 1% de componentes transgênicos.
Símbolo que indica a presença de alimento transgênico no rótulo do produtoO Decreto nº 4.680 de 2003 exige que as empresas exibam informações sempre que o alimento tenha mais de 1% de ingredientes transgênicos, mesmo que não seja possível detectá-lo por meio de teste laboratoriais.
Tal exigência também é válida para os alimentos originários de animais alimentados por rações transgênicas como leite, ovos, e carnes.
O símbolo padronizado é representado por um T no interior de um triângulo amarelo e, deve estar inserido na embalagem dos alimentos.
VEJA TAMBÉM: Revolução VerdeEm muitos países, o consumo de alimentos transgênicos é legal, enquanto que em outros, a sua adesão está longe de ser efetivada.
Nesse último caso, podemos citar o Japão, cuja comercialização dos alimentos geneticamente modificados é rejeitada.
Os países que lideram a produção de alimentos transgênicos são os Estados Unidos, a Argentina, o Canadá, a China, além do Brasil.
No mundo, os alimentos produzidos em maior quantidade são o milho, a soja, o algodão e a canola. O cultivo mais predominante no planeta é o da soja resistente à herbicidas.
Os alimentos transgênicos de origem animal também podem ser modificados. Em 2012, a empresa estadunidense “Food and Drug Administration” (FDA) aprovou o consumo do primeiro animal geneticamente modificado, um tipo de salmão.
VEJA TAMBÉM: Pirâmide AlimentarEm 2017, no Brasil, foram ocupados 50,2 milhões de hectares (ha) com culturas transgênicas, a maior parte de soja. Com isso, o país tornou-se o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
O Brasil destaca-se por ter lançado comercialmente, em 2015, o primeiro organismo geneticamente modificado totalmente desenvolvido no país: uma soja tolerante à herbicida, fruto de parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a empresa alemã Basf.
Os alimentos transgênicos possuem uma série de vantagens e desvantagens, das quais destacam-se:
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