Sim, beber muita água pode promover uma diluição dos eletrólitos no sangue (sódio, potássio e cloro), com consequente redução de sua concentração sanguínea, causando distúrbios como a hiponatremia e hipopotassemia. Essas alterações podem causar náuseas, vômitos, câimbras, dor de cabeça, fadiga, confusão mental e, em casos mais graves, convulsões, edema agudo do pulmão e morte.
Algumas pessoas sofrem de uma doença psiquiátrica chamada potomania (mania de beber água) e necessitam de tratamento para conseguir parar com o "vício".
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No entanto, durante a prática de exercícios físicos e outras situações do cotidiano o volume necessário de líquidos a ser ingerido continua sendo alvo de discussões e estudos, porém, em princípio, para indivíduos jovens e saudáveis o mecanismo da sede (guiada pelo sistema nervoso central) é suficiente para indicar a quantidade necessária de água a ser ingerida de modo a repor as perdas e manter uma hidratação adequada. Nessas situações relacionadas à atividade esportiva, o médico especialista em medicina do esporte é o profissional indicado para orientar a reposição de líquidos.
O clínico geral pode orientar sobre a necessidade de ingestão de água diária.
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