Biocombustível é todo material utilizado para geração de energia a partir de biomassa orgânica para uso em motores a combustão interna.
Uma das suas principais vantagens é a sustentabilidade ambiental e potencial para substituir de maneira total ou parcial os combustíveis fósseis.
Entre as matérias primas usadas para produção de biodiesel estão: amendoim, babaçu, beterraba, cana-de-açúcar, canola, dendê, girassol, resíduos agrícolas, milho, soja, mamona, pinhão manso, óleo de palma e trigo.
A matéria prima que origina o biocombustível é misturada na forma pura a combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel.
Hoje, as formas mais utilizadas de biocombustíveis são:
Os biocombustíveis representam alternativa de energia para a redução do aquecimento global e diversificação da oferta, face ao possível esgotamento das reservas de petróleo.
Entre as principais vantagens do uso do biocombustível estão:
A cana-de-açúcar está entre exemplos da redução da emissão de CO2 na atmosfera, com produção 90% menor na comparação com as demais fontes de energia.
O aumento do preço do petróleo está entre as motivações para a ampliação da produção de biocombustíveis.
Embora o biocombustível, por si, represente baixas emissões de CO2 na atmosfera, a produção é baseada em gases que aceleram o efeito estufa.
Como dependem de cultivo, os produtos dependem de culturas intensivas e seu plantio ocorre em áreas desmatadas, especialmente em florestas tropicais.
A agricultura intensiva também está entre as maiores consumidoras de água e eliminação da diversidade biológica. Por representarem maiores ganhos aos produtores, os insumos necessários aos biocombustíveis incentivam a redução do plantio de alimentos.
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O Brasil foi um dos primeiros países do mundo a produzir e utilizar biocombustíveis. Os principais biocombustíveis produzidos no país são o biodiesel e o etanol.
Em 1975, o governo brasileiro incorporou na política energética nacional o Proálcool (Programa Nacional do Álcool).
Com isso, impulsionou a produção do etanol, produzido a partir da fermentação da cana-de-açúcar e empregado no mercado automotivo misturado à gasolina.
Por meio do programa, o Brasil conseguiu reduzir a dependência da importação de derivados de petróleo na primeira fase, em 1979.
Como maneira de incentivar o consumo, houve redução de impostos para carros movidos a álcool e isenções fiscais, com destaque para os taxistas.
Além da indústria, a agricultura passou a receber incentivos do governo federal e houve aumento no plantio de cana-de-açúcar.
Para ampliar a matriz de oferta de biocombustíveis, o governo federal criou, em 2008, a Petrobras Biocombustíveis, como subsidiária da Petrobras.
A matriz gerida pela Petrobras Biocombustíveis está centrada no biodiesel. Há, contudo, o investimento em pesquisa para a goma, glicerina e ácido graxo originários do processo industrial.
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Lana MagalhãesLicenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.Show life that you have a thousand reasons to smile
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