O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer mais comuns. É agressivo e tem as maiores taxas de mortalidade por câncer no Brasil e no mundo. Acomete ambos os sexos, mas com maior incidência em homens do que em mulheres e a faixa etária frequentemente acometida é de 60 anos a 70 anos. Disparadamente, o tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento desse câncer, com estimativa de 90% dos casos relacionados ao tabagismo. O câncer de pulmão se desenvolve a partir do crescimento desordenado das células provocando o aparecimento de um tumor. Esse tumor tem a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo.
Os diferentes tipos de câncer de pulmão podem aparecer também em diferentes tipos de células que pertencem ao órgão, por exemplo, células dos brônquios, dos bronquíolos ou dos alvéolos e são divididos em carcinoma de pequenas células e carcinoma de células não pequenas, o mais comum, subdividido ainda em adenocarcinomas e os carcinomas epidermóide.
O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão é o tabagismo. Estima-se que 90% dos casos de câncer são associados com a prática. Aparentemente, indivíduos que tem no histórico familiar parentes de primeiro grau com câncer de pulmão apresentam risco levemente aumentado para o desenvolvimento da doença. A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica, fatores genéticos também favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer.
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Na fase inicial, o câncer de pulmão não apresenta sintomas e quando os sintomas se manifestam a doença pode estar em estágio avançado. Os sintomas podem ser variados e dependem do estágio da doença e dos outros locais em que as metástases se espalharam. Entre os sintomas mais comum estão: tosse; falta de ar; perda de peso; tosse com sangue, cansaço, dor torácica, náuseas e vômitos.
É difícil estabelecer o diagnóstico precoce da doença, quando ele é realizado o paciente já é sintomático e pode estar com metástases espalhadas em outras regiões do corpo. Exames de imagem para o estadiamento da doença e a broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser realizada para avaliar a árvore traqueobrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia. A biópsia permite a identificação do tipo de câncer para definir o melhor tratamento.
Existe um método considerado novo que auxilia no diagnóstico precoce, indicado para pacientes acima de 55 anos e fumantes que é a tomografia computadorizada de baixa radiação. Nesses casos, as chances de o tratamento ser cirúrgico e as taxas de cura são altas.
O melhor tratamento para cada caso é indicado após resultado da biópsia, pois cada subtipo do câncer de pulmão é tratado de forma específica, dependendo do tipo do câncer, do estágio da doença e das condições gerais do paciente. O tratamento pode ser cirúrgico, com quimioterapia ou radioterapia, que podem ser isolados ou em combinação.
A grande maioria dos casos de câncer de pulmão são associados com o tabagismo, sendo assim, a maioria dos casos poderiam ser evitados com a diminuição do vício de fumar. Existem diversas campanhas preventivas por parte do governo, porém, o número de fumantes ainda é alto. Uma vez que o consumo de derivados do tabaco está na origem de 90% dos casos, independentemente do tipo, não fumar é o primeiro cuidado para prevenir a doença. Uma dieta saudável com consumo de frutas e verduras também é recomendado e ao primeiro sinal de sintomas o indivíduo deve procurar ajuda médica.
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