O elemento químico cromo, sendo este seu nome empregado no Brasil, também reconhecido como crômio em Portugal, possui símbolo Cr, número atômico (somatório de prótons existente no núcleo atômico) de 24 e massa atômica de 52 unidades. Em condições normais de temperatura e pressão é um sólido, de aspecto metalizado, tendendo ao cinza escuro. Classifica-se na Tabela Periódica (4° período, grupo 16) como metal de transição (conduz calor e eletricidade, apresenta ductibilidade e maleabilidade). O elemento cromo é, portanto, um metal de transição, localizado no bloco intermediário da Tabela Periódica, de alta dureza, mas frágil estruturalmente.
O elemento cromo é empregado em larga escala na metalurgia, em processos conhecidos como eletrodeposição, que consiste na cromagem, isto é, deposição de cromo metálico sobre uma superfície, que poderá ser de outro metal. Esse emprego se deve a sua alta resistência à oxidação (corrosão). Sua forma hexavalente é encontrada naturalmente no meio ambiente, ao passo que seus estados de oxidação +2 e +3 são produzidos artificialmente. O estado de oxidação trivalente do cromo é a sua forma mais estável sob condições de redução. Mas sua forma natural de 6+ também apresenta considerável estabilidade. Alguns dos óxidos de cromo são usados como corantes, mas seu uso para esse fim tem perdido importância nos últimos anos.
O cromo, ainda que seja um mineral essencial ao homem, também pode apresentar toxicidade, o que irá depender da forma como ele é encontrado, ou seja, novamente irá depender de sua forma de oxidação. As formas de oxidadação encontradas são: cromo (0), cromo (III) e cromo (VI). O estado trivalente do cromo é a forma mais estável, mas sob condições de redução.
Entre os principais compostos de cromo está o dicromato de potássio (K2Cr2O7), o qual é um oxidante intenso, utilizado para limpeza de materiais, geralmente em vidros de laboratório, eliminando assim qualquer resto orgânico que esses possam ainda conter. O óxido de cromo (CrO3) é um pigmento empregado em pinturas esmaltadas e na coloração de estruturas diversas. O "amarelo de crômio" também apresenta empregabilidade como meio de pigmentação. Seus ácidos não são encontrados na natureza, mas seus ânions são encontrados numa vasta variedade de compostos.
O óxido de cromo, já mencionado, também conhecido como trióxido de crômio, o qual deveria ser o anidrido do ácido crômico, é comercializado como "ácido crômico". Também pode-se citar o dicromato de amônio (NH4MnO4), que é a principal substância expelida dos vulcões em erupção, o qual é um sólido alaranjado.
Referências: RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books, 1994. SARDELLA, Antônio; MATEUS, Edegar; Curso de Química: química geral, Ed. Ática, São Paulo/SP – 1995. http://pt.wikipedia.org/wiki/Crômio
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