Neste artigo mostraremos outros aspectos que poderão ajudar a fazer uma boa composição da foto. São conceitos e dicas importantes que poderão ser bastante úteis para quem quer melhorar suas fotos.
Quando dizemos que a fotografia está composta em monoton, estamos afirmando que há uma predominância do mesmo tom em toda a foto, tendo, portanto, pouco contraste. Já quando dizemos que a composição é de contraste, o conceito é exatamente o contrário, ou seja, as cores das fotos estão bem marcadas, com uma diferença notável.
Quando a imagem tem um contorno acentuado, dizemos que a sua forma é fechada, e já quando os limites da imagem não são notórios, dizemos que sua forma é aberta.
Há infinitas profundidades de fazer variações de uma mesma imagem utilizando o recurso do foco. Pode-se controlar tanto o que ficará nítido na imagem, quanto o que ficará em desfoque. Algumas câmeras permitem fazer melhor uso deste recurso, por possuírem diversos pontos de foco a serem configurados.
O foco serve, basicamente, para evidenciar algum elemento presente na área enquadrada. Faz isso deixando-o mais nítido, e desfocando os demais, fazendo com que a atenção seja voltada para aquilo que está em foco. O desfoque pode ser utilizado também para suavizar algum traço, enquanto a nitidez faz o inverso, mostrando a dureza da imagem, as linhas, os traços, etc.
Dizemos que o foco é infinito quando a câmera deixa toda a imagem nítida, uniformemente.
Dependendo da intenção do fotógrafo, ele pode evidenciar em sua foto o movimento, ou a cena estática. Caso o movimento seja o principal assunto da foto, então vale a pena evidenciá-lo, com uma velocidade do obturador mais baixa isto é possível. Já em outras ocasiões se pretende evidenciar um semblante, uma expressão, um detalhe que a olho nú seria impossível, devido ao movimento da cena. Neste caso, pode-se apostar na estaticidade, ajustar a velocidade do obturador para os valores máximos, e capturar a cena totalmente estagnada: um atleta congelado no ar, um animal, um carro, etc.
Neste caso, o que importa é a câmera fotográfica. Isso mesmo. Dependendo da localização, altura, posição, etc, pode-se capturar uma mesma cena de diferentes ângulos de visão. A câmera pode estar na mesma altura do assunto, abaixo dele, acima dele, mais distante, mais próximo. O que se deve levar em conta é a “impressão” causada por aquela imagem, dependendo do ângulo pelo qual ela foi capturada.
Se a máquina fotografa de baixo para cima, haverá uma impressão de que o assunto é maior, já o contrário, quando a imagem é fotografada de cima para baixo, temos a nítida impressão de que ela é menor. O contexto, contudo, irá influenciar brutalmente nestas impressões. Cabe, mais uma vez, ao fotógrafo, fazer o discernimento de qual será o melhor ângulo a ser utilizado.
Tendo em vista que a fotografia é uma imagem bidimensional, podemos nos utilizar da perspectiva para simular uma terceira dimensão, ou seja, a profundidade dos elementos contidos na imagem. A perspectiva evidencia ou esconde linhas e formas, fazendo com que se criem efeitos de ilusão de ótica na fotografia.
Fotografando um pequeno objeto bem próximo da câmera, ao lado de um grande objeto, porém distante, a imagem pode dar a ilusão de que os dois são do mesmo tamanho. Esta perspectiva pode, contudo, mudar, dependendo do posicionamento do fotógrafo em relação a estes mesmos objetos.
A textura de uma imagem nos dá a ideia do material, da substância, uma sensação táctil. A superfície dos objetos pode ser lisa, grossa, porosa, etc. O que irá influenciar diretamente na textura do objeto é a iluminação. Se a iluminação for mais dura e lateral, ela evidenciará a textura real do objeto, enquanto que, se ela for mais difusa, indireta, e menos intensa, poderá distorcer a textura real, distorcendo-a.
O evidenciamento da textura, bem como sua eliminação são efeitos que podem causar impactos na fotografia, fazendo com que o objeto seja visto de uma outra maneira, diferente da realidade.
É através da textura que podemos reconhecer o material com o qual os elementos da foto são feitos, nos dá a ideia da sensação de tocá-los, bem como nos permite determinar sua forma e aparência.
Estas alterações, muitas vezes aberrantes, causam um grande impacto na fotografia, mas devem ser utilizadas com uma boa elaboração. Podem causar impressões bem marcantes, tanto as distorções na forma da imagem quanto as alterações nas cores e tons. Elas podem criar um clima irreal ou surreal para a imagem, dar uma impressão de sonho, enfim, modificar a realidade. Esta mudança, para ser bem executada, deve ser intencionalmente provocada pelo fotógrafo, para conseguir passar através de sua foto determinada emoção ou sensação que não passaria se não se utilizasse destes recursos.
Como a fotografia é a captação da luz, este talvez seja o maior recurso que um fotógrafo possui. A utilização ou não do flash, a mudança na temperatura da luz, a evidência nas sombras, nos contornos, a luz mais difusa ou mais dura, enfim, são inúmeras possibilidades que podem ser experimentadas para melhorar a composição da fotografia. Vale a pena fazer um estudo bem aprofundado a respeito do assunto para poder utilizar estes recursos com todo o potencial que eles fornecem.
Fontes: http://bucherfotos.com.br/dicas/668-composicao-fotografica http://www.fotografia-dg.com/composicao-fotografica/ http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/consumer/fotografia_digital_classica/para_uma_boa_foto/curso_fotografia/fotografia_tradicional/regras/composicao_fotografica.shtml?primeiro=1 http://www.girafamania.com.br/montagem/fotografia-composi.htm http://focaessafoca.blogspot.com.br/2011/04/composicao-fotografica.html http://fotografeumaideia.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=1999&Itemid=138 http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/05/31/conheca-as-regras-da-composicao-fotografica/
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