Controle Químico de Pragas

Na agricultura Brasileira e mundial o controle químico de pragas é atualmente o método mais utilizado tanto por pequenos quanto por médios e grandes produtores. Esse método consiste no uso de aplicações de qualquer produto de natureza química (inseticidas, fungicidas, bactericidas, herbicidas entre outros) que visam reduzir a população alvo (“pragas”) de maneira a impedir a transmissão de doenças ou evitar incômodo como a perda na produtividade, o que gera menos ganho econômico.

Cada produto químico apresenta toxicidade diferente conforme sua natureza química, dose administrada e alvo. O tipo de dispersão do produto permite uma maior área de contato com o organismo, atuando assim de modo mais eficiente. Por causa da toxicidade variável dos produtos foi preciso estabelecer normas quanto ao uso para que resultasse em aumento de produção controlando as pragas, sem consequências destrutivas a outros organismos e ao meio ambiente. Seguindo assim, uma tabela de classificação de toxicidade:

Classes Tarja Toxicidade
1 Vermelha Extremamente tóxico
2 Amarela Altamente tóxico
3 Azul Moderadamente tóxico
4 Verde Pouco tóxico

Os produtos têm diversas formulações, podendo ser encontradas no mercado como: Pó seco (P); Pó molhável (PM); Pó solúvel (PS); Granulados (G); Concentrados emulsionáveis, emulsão concentrada ou emulsões (CE, EC ou E); Soluções concentradas (SC); Aerossóis; Gasosos; Suspensão Liquida (Flowable); Pastas, Microencapsulada e Fogging.

 

Apesar de ter ação rápida e eficiente, o uso de produtos químicos vem sendo reduzido, pois, na maioria das vezes, podem desenvolver populações de pragas resistentes. O aparecimento de novas pragas ou a ressurgência de outras pode ocasionar desequilíbrio ecológico, prejudicando o homem e os outros animais, além do alto custo; portanto se faz necessário à busca de alternativas que minimizem os efeitos adversos dos inseticidas sintéticos sobre o meio ambiente. Uma alternativa viável seria o Controle Biológico. Os riscos potenciais do Controle Químico podem ser evitados com algumas precauções, tais como aquisição de um produto de qualidade, transporte adequado, armazenamento de acordo com a embalagem, máquinas e equipamentos adequados com o tipo de formulação, equipamentos de proteção individual, manuseio e aplicação por pessoas treinadas e correta destinação (descarte) de embalagens e restos de produtos.

Como dito anteriormente, o uso contínuo e desenfreado pode criar problemas como a resistência. A resistência se dá nas bases genéticas de um organismo e seu surgimento implica no uso mais frequente dos inseticidas, aumento na dosagem do produto e eventualmente a perda de um produto ou de uma classe inteira de produtos. Isso muitas vezes deixa pouca ou nenhuma alternativa para o controle efetivo de determinadas pragas. Isso pode ser evitado adotando o método de rotação de produtos, manejo com moderação, diminuição do uso do produto e uso de métodos alternativos.

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