Controle biológico é uma área retrata que todas as espécies de plantas e animais têm inimigos naturais, os quais atacam vários estágios de vida de seus alvos. Dentre os inimigos naturais existem grupos bastante diversificados como insetos, vírus, fungos, bactérias, aranhas, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
O termo “Controle Biológico” foi mencionado pela primeira vez em 1919 por H.S. Smith para referenciar o uso de inimigos naturais no controle de insetos-praga em cultivos. Em seguida esse termo passou a ser utilizado para todas as formas de controles alternativos aos produtos químicos, que envolvessem organismos vivos.
O controle biológico é um fenômeno natural, o qual consiste no controle do número de plantas e animais pelos seus inimigos naturais ou introduzidos. Podendo ser útil para o controle de patógenos, pragas e “ervas daninhas”. Para isto, envolve o mecanismo de densidade recíproca, onde uma população é controlada por outra população, isto é, um inseto praga é sempre controlado por outro inseto, que por sua vez é predador do inseto praga e assim mantem o equilíbrio natural do ambiente, onde se uma das populações aumenta simultaneamente a outra também irá aumentar.
Os controladores biológicos pode ser definidos de três maneiras:
Existem quatro tipos de controle biológico:
A procura pelos programas de controle biológico de pragas tem crescido consideravelmente no mundo em função do novas diretrizes internacionais de produção agrícola de favorecer a conservação e o uso sustentável dos recursos biológicos, medida básica para Convenção da Biodiversidade. O mercado internacional e nacional demandam fortemente alternativas para o Controle Químico (agrotóxicos), e a utilização de inimigos naturais é uma alternativa promissora.
O Brasil utiliza por ano, cerca de 260 mil toneladas de agrotóxicos nas lavouras, onde o consumo de pesticidas aumentou 60% na última década. O controle biológico parece ser uma alternativa não apenas ecologicamente correta, mas também economicamente viável.
Referencias: Prezoto, F.; Cortes, S. A. O.; Melo, A. C.. Vespas: de vilãs a parceiras. Ciência Hoje, v. 48, p. 70-73, 2008. Bueno, V. H. P.; van Lenteren, J. C.. Controle biologico de pragas em cultivos protegidos. Ciência & Ambiente, v. 43, p. 211-230, 2011. http://sitebiologico.blogspot.com.br/2007/10/controle-biolgico.html
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