Creatinina é uma substância proveniente da degradação de da creatina fosforilada (ou fosfocreatina). A creatina é produzida pelo fígado, rins e pâncreas e então transportada até os músculos, onde é degradada por meio da catalisação pela enzima creatina-quinase. Essa reação se dá através da contração muscular, ou seja, toda vez que um músculo é contraído tem-se a quebra de creatina produzindo creatinina, que é posteriormente lançada na corrente sanguínea e eliminada através da urina.
A creatinina é constantemente produzida e eliminada no organismo, e por assim ser, se faz um importante parâmetro de avaliação da função renal, uma vez que sua excreção se dá por filtração glomerular (em algumas etapas da filtração a creatinina é absorvida novamente, mas depois essa absorção é compensada por uma alta excreção), assim, se os rins não funcionam de maneira adequada, a creatinina não é devidamente eliminada do corpo.
Os níveis de creatinina no sangue são estabelecidos através de um exame bioquímico laboratorial, feito com sangue ou urina. Níveis altos de creatinina no sangue e baixos na urina são indicadores de insuficiência renal. No Brasil são admitidos valores de referência entre 0,4 a 1,4 mg/dL. Há algumas exceções quanto a esses valores, mulheres, por exemplo, apresentam taxas de creatinina menores que homens (referência: 0,5 a 1,0 mg/dL), atletas e fisiculturistas também são exceção, pois apresentam taxas maiores que os valores normais devido a alta atividade muscular, o que efetivamente não designa insuficiência renal.
Para uma melhor avaliação da função renal, são pedidas dosagens de ureia juntamente com creatinina, isso porque a ureia, oriunda do metabolismo das proteínas, também é uma substância tóxica ao organismo e, portanto, excretada pelos rins através da filtração glomerular, sendo assim, se sua excreção ocorre em baixos níveis, é sinal de que os rins não estão desempenhando suas funções de forma adequada. No entanto, os índices de creatinina são mais relevantes do que os de ureia, uma vez que a segunda por se encontrar alterada em casos de desidratação, uso de diuréticos, excesso de proteínas na alimentação ou disfunção hepática.
Hipertensos, diabéticos, fumantes, obesos, essoas com histórico de rins policísticos, glomerulonefrite ou insuficiência renal crônica na família, maiores de 50 anos, com quadro de repetidas infecções urinárias, que fazem uso de anti-inflamatórios, têm repetição de cálculos renais, anemia sem causa aparente, pessoas que emagrecem facilmente, têm náuseas e fraqueza intensa também sem causa aparente devem fazer periodicamente a dosagem de creatinina, uma vez que apresentam um risco elevado de desenvolver doenças renais.
Referências: http://pt.wikipedia.org/wiki/Creatinina http://www.mdsaude.com/2008/09/voc-sabe-o-que-creatinina.html http://www.copacabanarunners.net/creatinina.html http://198.106.86.84/Publico/creatinina.htm
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