A denominação cristal liquido talvez ainda possa ser incomum para muitas pessoas, mas certamente a utilização dessas substâncias em materiais de alcance geral não a é. Diversos aparelhos de nosso cotidiano utilizam cristais líquidos para seu funcionamento, como os monitores, por exemplo, que vão desde uma simples calculadora portátil até um televisor de alta capacidade de produção de imagens.
A química de um cristal líquido é relativamente simples, e fácil de ser explicada. Geralmente tratam-se de moléculas longas, semelhantes a tubos. Quando essas moléculas se encontram na fase líquida, não apresentam orientação estabelecida, ou seja, seu comportamento é aleatório (randômico). Quando constituem uma fase líquida que pode ser denominada de cristalina, suas moléculas já passam a apresentar uma certa organização molecular. Então se tem um cristal líquido.
Um cristal líquido, sob certa organização molecular, pode ser classificado como nemático, esmético ou colestérico, dependendo fundamentalmente da orientação especifica de suas moléculas constituintes, conforme pode ser observado na figura abaixo.
Devido a sua natureza, os cristais líquidos colestéricos apresentam um maior número de aplicabilidade, uma vez que sua organização molecular sob a forma de um espiral torna possível que alterações de temperatura e pressão alterem a ordem de suas camadas, e, consequentemente, sua coloração. Podem assim ser utilizados para o monitoramento de temperaturas, sendo que alguns termômetros utilizam tais moléculas como principio de funcionamento.
Referências: ATKINS, Peter; JONES, Loreta; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente, Porto Alegre: Bookman, 2001.
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