A eletronegatividade e a eletropositividade são duas propriedades periódicas que indicam a tendência de um átomo, numa ligação química, em atrair elétrons compartilhados. Ou ainda, podem representar a força com que o núcleo atrai a eletrosfera.
São definidas da seguinte forma:
Eletronegatividade é a tendência de um átomo em atrair elétrons compartilhados numa ligação química; de modo contrário, a eletropositividade indica a tendência do átomo em liberar esses elétrons quando ligado a outro.
Os gases nobres são os elementos cujos valores de eletronegatividade e eletropositividade são os menores possíveis. Pois, uma vez que possuem estabilidade eletrônica, não tem tendência significativa em perder ou ganhar elétrons.
Numa ligação química, a diferença de eletronegatividade indica o caráter da ligação: em tese, se a diferença de eletronegatividade entre dois átomos ligados entre si for maior que 1,7 eV, a mesma se caracteriza como iônica.
Essas duas propriedades crescem na tabela periódica de modos exatamente contrários: enquanto que a eletronegatividade cresce de baixo para cima nos grupos (família) e da esquerda para a direita nos períodos; a eletropositividade cresce de cima para baixo nos grupos e da direita para a esquerda nos períodos:
A eletronegatividade pôde ser numericamente determinada pela equação proposta por Linus Pauling: E= 0,184(I+A).
Onde, I = Potencial de Ionização, e A = Afinidade Eletrônica.
A partir dessa expressão, definiu-se a eletronegatividade de todos os elementos da tabela (esquematicamente, com exceção dos gases nobres). Sendo o flúor (F) o átomo mais eletronegativo.
A eletronegatividade e eletropositividade são maiores ou menores nos átomos dos elementos da tabela correlacionando-se com outras propriedades periódicas:
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