A Epopeia de Gilgamesh é um antigo poema mesopotâmico escrito pelos sumérios em torno de 2000 a.C.
Ele narra os feitos do herói Gilgamesh, rei de Uruk, que viveu por volta de 2.700 a.C., em sua busca pela imortalidade.
Essa é considerada a obra literária mais antiga da humanidade.
A Epopeia é composta por 12 tábuas de argila, cada qual contendo cerca de 300 versos.
As tábuas foram localizadas em uma escavação que ocorreu no século XIX, no Oriente Médio, na região onde ficava a antiga cidade assíria de Nínive.
Estas foram lideradas pelo arqueólogo britânico Austen Harry Layard que, em 1849, localizou uma série de itens pertencentes à Biblioteca de Nínive.
As traduções dos escritos foram feitas por Henry Rawlinson e George Smith na segunda metade do século XIX.
O texto foi publicado pela primeira vez em 1928, com transliteração e comentários de Campbell Thompson.
A Epopeia de Gilgamesh parece ter sido bastante conhecida na região onde teve origem. Pesquisadores localizaram diversas traduções e adaptações feitas a partir da história original.
A narrativa conta a epopeia de Gilgamesh, rei de Uruk. Gilgamesh é descrito como sendo dois terços deus e um terço homem.
Ele é apresentado na história como um rei autoritário, que oprimia seus súditos da cidade de Uruk enquanto os obrigava a construir uma muralha ao redor da cidade.
A população, amedrontada, pediu ajuda a deusa Ishtar, que havia criado Enkidu do barro. Ishtar enviou Enkidu ao encontro de Gilgamesh, com a missão de vencê-lo em um duelo e matá-lo após isso.
Contudo, os dois se tornaram amigos e passaram a viver muitas aventuras. Em uma delas narrada na epopeia, eles desrespeitaram a deusa Inana. Por conta disso, os deuses mataram Enkidu como punição.
Triste, Gilgamesh então iniciou outra jornada em busca da imortalidade. Ele vai atrás de Utnapishtim, herói conhecido por ter alcançado a imortalidade após sobreviver a um grande dilúvio.
A epopeia se tornou famosa no mundo pela sua antiguidade e pela semelhança com a lenda do dilúvio bíblico hebreu.
Nesse dilúvio, ele teria construído uma grande arca a mando dos deuses e abrigado sua família e inúmeros animais.
Esse herói prometeu a imortalidade para Gilgamesh, mas para isso ele deveria cumprir algumas missões. Missões essas que ele falhou.
Então, retornou para Uruk. Gilgamesh ainda tentou conseguir a imortalidade descendo ao fundo do mar para buscar uma planta que poderia evitar sua morte. Porém, acabou perdendo-a no caminho.
Leia mais:
ANONIMO. A Epopeia de Gilgamesh. Tradução realizada a partir da versão inglesa estabelecida por N.K. Sandars por Carlos Daudt de Oliveira. - 3ª ed., São Paulo, Editora WMF Martins Fontes, 2011.
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