O termo espécie química se refere às diversas formas com quais substâncias químicas correlacionam-se na natureza ou numa reação: os átomos (para substâncias elementares), os íons (para átomos com deficiência ou excesso de elétrons, bem como íons complexos), as moléculas (para um agrupamento neutro de átomos) e os radicais (para um agrupamento de átomos, também neutro, mas decorrente da cisão homolítica de uma ligação covalente de uma molécula).
Os átomos são a espécie química mais elementar que é capaz de participar de uma reação e formar compostos ou substâncias. Por exemplo: o átomo de oxigênio ao combinar-se com outro, forma a substância oxigênio. Assim como, ao combinar-se com o carbono forma o composto monóxido de carbono.
Íons são espécies químicas originadas de átomos com deficiência ou excesso de elétrons. Assim, possuem carga elétrica positiva (denominados cátions) ou negativa (ânions) e são capazes de formar compostos sólidos (como sais) por simples atração eletrostática (utilizando-se das leis de Coulomb para a força elétrica).
A massa de um íon é praticamente a mesma de seu átomo correspondente (pois, como o elétron é mais de 1800 vezes mais leve que o próton, a diferença de massa é insignificante caso ocorra sua perda ou ganho).
Os compostos iônicos são formados pela atração de íons de carga oposta, apresentando, então, carga total neutra (Ex.: cloreto de sódio – NaCl). Geralmente, são sólidos nas condições ambiente e possuem altos pontos de fusão e ebulição.
Quando um íon não é elementar, mas um arranjo de outros íons envolta de um central ou um íon central rodeado de moléculas neutras, denomina-se complexo. Onde, mesmo que se assemelhe geometricamente a uma molécula, é dotado de carga total diferente de zero. Normalmente, um cátion metálico (de transição ou não) assume a posição central do complexo.
A combinação de dois ou mais átomos constitui a molécula (exceto se esses átomos apresentarem ligação covalente metálica e não covalente molecular entre si). Esta, é caracterizada por possuir carga total neutra. E, só consegue conduzir corrente elétrica em meio aquoso caso seja passível de sofrer ionização: uma molécula de HCl, por exemplo, conduz corrente elétrica. Ao passo que uma de glicose (C6H12O6), não.
Um radical é originado pela cisão homolítica de uma ligação covalente dentro de uma molécula, ou seja, durante a quebra de uma ligação nenhuma das partes adquire carga elétrica. Pois o par eletrônico é igualmente dividido.
O esquema abaixo representa a formação do radical metila:
Assim, uma molécula de metano é seccionada em CH3. e .H. Observe que tanto o carbono quanto o hidrogênio voltam a possuir os respectivos elétrons que estavam compartilhando, sem o ganho ou perda deles.
Fontes: http://www.brasilescola.com/quimica/radicais-quimica-organica.htm http://www.quimica.icen.ufpa.br/formacao de complexos aquosos.htm
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