No âmbito das ciências sociais, a estrutura social é formada pelas organizações padronizadas da sociedade, que são tanto emergentes quanto determinantes das ações dos indivíduos. Numa macroescala, a estrutura social é o sistema de estratificação socioeconômico (como a estrutura de classe), instituições sociais, ou outras relações padronizadas entre grandes grupos sociais. Numa microescala, ela pode ser descrita como normas que formam o comportamento de indivíduos pertencentes a um sistema social.
Essas escalas não estão sempre separadas, como John Martin teorizou. Segundo ele, macroestruturas são as propriedades emergentes de insituições culturais de microescala. A sociologia marxista também tem uma história de mistura de diferentes significados da estrutura social, embora tenha feito isso por tratar os aspectos culturais da estrutura social como epifenômenos dos econômicos. Desde 1930, o termo tem sido usado nas ciências sociais em geral, especialmente como uma variável cujo sub-componentes precisam ser distinguidos em relação a outras variáveis sociológicas. O estudo inicial de estruturas sociais se baseou no estudo das instituições, a cultura, a interação social e a história. Alexis de Tocqueville foi, provavelmente, o primeiro a usar o termo estrutura social. Mais tarde, Karl Marx, Herbert Spencer, Max Weber, Ferdinand Tönnies e Émile Durkheim contribuíram para conceitos estruturais na sociologia. Weber investigou e analisou as instituições da sociedade moderna: o mercado, a burocracia (na iniciativa privada e na administração pública) e na política (por exemplo, a democracia).
A noção de estrutura social como a relação entre as diferentes entidades ou grupos enfatiza a ideia de que a sociedade está agrupada em grupos ou conjuntos de papéis estruturalmente relacionados, com funções, significados ou propósitos diferentes. Um exemplo de estrutura social é a ideia de estratificação social, que se refere ao fato da sociedade se dividir em diferentes estratos, ou níveis, guiada (mesmo que apenas parcialmente) pelas estruturas subjacentes no sistema social. Esta abordagem tem se tornado importante na literatura acadêmica, com o surgimento de várias formas de estruturalismo. É importante no estudo moderno das organizações, pois a estrutura de uma organização pode determinar a sua flexibilidade, a capacidade de mudar, além de muitos outros fatores.
Portanto, a estrutura é um tema muito importante para os gestores. As estruturas sociais parecem poder influenciar sistemas sociais importantes, incluindo os sistemas econômico, legislativo, político, cultural etc. A família, religião, direito, economia e classes são todas estruturas sociais. O "sistema social" é o sistema "pai" desses vários sistemas que estão embutidos nelas.
Alguns acreditam que a estrutura social se desenvolve naturalmente. Ela pode ocorrer pelas necessidades de sistema maiores, tais como a necessidade de trabalho, gestão, classes profissionais e militares, ou por conflitos entre gerados entre esses grupos, tais como a concorrência entre os partidos políticos ou entre as elites e as massas. Outros acreditam que essa estruturação não é um resultado de processos naturais, sendo socialmente construída. Pode ser criada pelo poder das elites que buscam manter o seu poder, ou por sistemas econômicos que dão ênfase à competição ou à cooperação.
O conceito de estrutura social pode mascarar desvios sistemáticos, pois envolve muitas sub-variáveis identificáveis, por exemplo, de gênero. Alguns debatem que os homens e as mulheres, que de outra forma teriam as mesmas qualificações, recebem tratamento diferenciado no ambiente de trabalho por causa do seu sexo, que seria uma tendência preconceituosa da estrutura social, mas outras variáveis (como o tempo no trabalho ou horas trabalhadas) pode ser mascarado. A análise estrutural social moderna leva isso em conta através de análise multivariada e outras técnicas, mas o problema de análise de como combinar vários aspectos da vida social em um todo permanece.
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