A Festa do Divino Espírito Santo é uma tradição muito antiga e está ligada à Igreja Católica. O costume veio de Portugal para o Brasil no início do século XVI com a chegada de Dom Pedro I. A festa passou a ter maior difusão a partir do século XVII.
A Festa se prolonga por dias em todo país, geralmente nos meses de maio, junho ou julho, dependendo da região.
A data que homenageia o “Dia do Espírito Santo” ou “Dia de Pentecostes” (quinquagésimo em hebraico) é 31 de maio, sendo marcada pela esperança de uma nova era, com mais igualdade e prosperidade aos seres humanos. Segundo a tradição cristã, esta data é comemorada cinquenta dias após a Páscoa (domingo de ressurreição de Jesus Cristo) e é uma das datas mais importantes do calendário cristão. Pentecostes refere-se ao dia em que o Espírito Santo se manifestou sobre os apóstolos, que passaram a pregar a palavra de Deus sob diversas línguas, conforme escrito no Novo Testamento da Bíblia Sagrada.
Os principais símbolos utilizados na Festa do Divino Espírito Santo são: a pomba branca, que representa a ave mensageira e possuidora dos sete dons (sabedoria, entendimento, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus), por este motivo, carrega as fitas coloridas que simbolizam os dons; a bandeira, geralmente confeccionada em damasco (tecido grosso e brilhante), possui cor vermelha simbolizando o fogo – forma na qual o Espírito Santo se manifestou, e a pomba branca no centro da bandeira com raios de luz em branco e prata; a coroa e o cetro são objetos que significam o poder do imperador – pessoa responsável ao lado de sua corte por zelar pela festa e mobilizar as pessoas; entre outros.
De acordo com registros históricos, o tradicional cortejo do Divino Espírito Santo iniciou a partir de uma promessa realizada pela rainha Isabel de Aragão, de Portugal. Por volta de 1.320, a rainha prometeu ao Divino Espírito Santo peregrinar pelo mundo com uma réplica da coroa e uma pomba no alto dela, arrecadando donativos para os pobres, caso o esposo rei D. Dinis fizesse as pazes com seu filho chamado D. Afonso. A interferência da rainha evitou um conflito armado chamado Batalha de Alvalade, que ocorreria entre pai e filho. Assim, a promessa se concretizou.
A Festa do Divino é caracterizada por aspectos bíblicos e ao mesmo tempo, carrega uma simbologia de artefatos e personagens ligados à coroa portuguesa. O contexto é apenas cultural, pois a celebração é de fato relacionada com a manifestação do Espírito Santo aos apóstolos de Jesus, cinquenta dias após sua ressurreição.
Oração ao Espírito Santo
“Vinde, Espírito Santo! Enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai o Vosso Espírito, e tudo será criado. E renovareis a face da Terra. Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da Sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém"
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