O fogo grego, também conhecido como fogo à prova d’água, é uma mistura viscosa inflamável, que flutua e queima até mesmo em contato com água, sendo muito difícil de apagar.
O fogo grego contradiz um pensamento comum, de que a água é capaz de acabar com o fogo. Na verdade, para existir fogo são necessários três fatores: combustível, oxigênio, e alta temperatura. O que a água faz, na verdade, é abaixar a temperatura do fogo, que por consequência apaga. No entanto, não era o que acontecia com o fogo grego. A mistura, que ainda hoje é um mistério, tinha a capacidade de manter a alta temperatura mesmo em contato com a água.
A substância foi muito utilizada pelos bizantinos contra inimigos, em geral muçulmanos, nas diversas tentativas de tomada que Constantinopla enfrentou ao longo da Idade Média. Frequentemente armazenado em pequenos vasos de barro, o composto podia ser lançado de muralhas e barcos diretamente sobre o inimigo. Constantinopla ruiu apenas quando os turcos utilizaram uma arma ainda mais poderosa, que se mantém em uso até hoje: a pólvora.
Não há registros sobre a exata composição química desta arma. Os bizantinos esconderam ou destruíram a fórmula, para evitar que caísse nas mãos de inimigos. Uma provável hipótese é que seja algum composto variante de nafta, que tenha sido feito a partir de óxido de cálcio, CaO, petróleo, magnésio, nafta, enxofre e salitre, entre outras substâncias.
Fontes: http://cesarmauriciosantos.blogspot.com.br/2008/11/fogo-grego.html http://www.academiadeciencia.org.br/site/2012/07/06/fogo-grego/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Fogo_grego Ilustração: http://blogs.funeralwise.com/dying/2013/02/17/four-ancient-weapons-much-scarier-than-a-gun/
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