A glicose é um carboidrato simples do tipo monossacarídeo e representa a principal fonte de energia dos seres vivos.
Ela pode ser encontrada livre ou combinada com outros tipos de carboidratos.
Nas células, a glicose é a principal fonte de energia, sendo usada no processo de respiração celular. Além de ser um dos principais produtos da fotossíntese.
Quimicamente, trata-se de um composto com fórmula C6H12O6. Portanto, apresenta 6 átomos de carbono e um grupo aldeído, os quais podem apresentar uma cadeia aberta ou em forma de anel.
Fórmula estrutural da glicoseEm seres humanos, a glicose é encontrada no sangue e obtida através dos alimentos, onde existe na forma de moléculas mais complexas.
Os alimentos para serem aproveitados pelas células têm de ser transformados em partículas menores, onde são obtidos os nutrientes, entre eles, a glicose. Essa transformação é realizada no processo da digestão.
Durante a digestão, quando o sangue chega ao fígado, a maior parte da glicose presente no plasma sanguíneo é recolhida pelos hepatócitos. Assim, a glicose fica armazenada no fígado na forma de glicogênio, para uso posterior.
O amido, por exemplo, uma das substâncias mais abundantes na dieta humana, por ser uma molécula complexa, precisa ser hidrolisado no tubo digestivo, antes de ser absorvido.
Por ação das enzimas amilases e, em seguida, da maltase do suco entérico do intestino, o amido é fragmentado em monossacarídios. Assim, as moléculas de glicose são absorvidas pelas vilosidades do intestino delgado.
Depois de absorvida pelas células, a glicose passa pela respiração celular, processo em que ocorrem diversas reações químicas.
Inicialmente, no citosol a glicose passa pela glicólise, sendo quebrada e transformada em outras substâncias que vão para a mitocôndria, onde ocorrem as etapas seguintes.
Durante o processo de respiração celular são produzidas energia, água e gás carbônico. O gás carbônico é levado pelo sangue e eliminado na respiração e a energia produzida permite que o indivíduo realize todo o seu metabolismo.
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Os valores de referência para os níveis de glicose no sangue, em jejum, são os seguintes:
Assim, a concentração de glicose no sangue deve ser de 70 a 99 mg/dl (glicemia de jejum).
A deficiência na produção da insulina eleva a concentração da glicose no sangue, ocorrendo hiperglicemia ou glicose alta, que leva à diabetes.
Os sintomas da glicose alta são: cansaço, visão turva, sede excessiva e aumento da quantidade de urina.
O processo também pode ser inverso, quando o organismo fica longo tempo sem receber alimento ou por motivo de doença. Assim, a quantidade de glicose no sangue diminui, ocorrendo hipoglicemia ou glicose baixa.
Os sintomas da glicose baixa são: taquicardia, tremores, fraqueza, suor em excesso, sonolência e desmaios.
A insulina, um hormônio sintetizado no pâncreas, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio no fígado. Desse modo, a insulina provoca uma diminuição da concentração da glicose no sangue.
Lana MagalhãesLicenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.Show life that you have a thousand reasons to smile
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