Guerras Góticas

As guerras góticas foram guerras que eclodiram entre o período de 535 a 554, tendo dois momentos principais, o primeiro de 535 a 540 e o segundo após esta data. Um conflito de fragmentação completa dentro do Império Romano do Ocidente que envolveu forças bizantinas contra o Reino Ostrogótico italiano. No entanto, há controvérsias de que a mesmas guerras tenham ocorrido entre 490 a 562.

A Guerra Gótica se destacou durante o período de Justiniano I, que era o desejo de restaurar o Antigo Império Romano, ou seja, desejava reconstruir a Península Itálica, assim, a mesma chama-se também de Guerras da Reconquista, pois o principal objetivo de Justiniano dentro de um contexto político e militar era o de recuperar as unidades romanas. Nesta perspectiva foi surgindo uma série se conflitos que resultou nas guerras góticas. Os povos que participaram e lutaram nesta guerra eram chamados de bárbaros, só que desta vez de forma antagônica das demais guerras que conhecemos, pois os bárbaros eram agora cristãos. Uma vez que, os francos tinham aderido ao cristianismo em 496, assim podia ter uma estrutura romana e cristã.

Em uma questão de conceitos, os bárbaros eram termos usados aos povos que não faziam parte da cúpula romana. Sendo que, esses acabaram forçando medidas aos romanos, contra a sua vontade para a divisão das terras italianas.

Justiniano interessou-se em acabar com a influência ostrogótica em Dálmata, Revena e Sicília, sendo que, para consegui as vitórias ele contou com o comando do general Belizário para estar a frente das forças militares. Os romanos aproveitaram a incapacidade do rei italiano, Teodado, conquistando o território romano. No primeiro momento do conflito existiu a ilusão predominante romano sob os góticos; já no segundo momento, o período foi caracterizado por uma forte reorganização ostrogótica para uma vitória romana. Contudo, a conquista territorial seria uma intervenção que beneficiaria a população (esta ficaria livre dos bárbaros).

As outras conquistas pareciam ter separado os ostrogodos na região norte da Itália, consistindo então, na organização de forças militares com o intuito de fazer os generais se envolverem com as guerras romano-persas. Tomando cidades, Totila (tratava bem seus dominados para abrir encurtar a extensão conflituosa) passou a destruir os muros e fortes, fazendo seus adversários perderem a estratégia de reação.

Por fim, depois de tantos impasses, os ostrogodos derrotaram à Belizário, dominando Roma, depois as tropas romanas investiram-se militarmente sob o comando do general Nerses. Uma vez que, este durante a batalha capturou e em seguida executou Baduila, dando assim, início à expulsão das tropas referentes. Porém, o desgaste foi tão grande que acabou destruindo diversos centros italianos.

BIBLIOGRAFIA: BOY, Renato Viana. Procópio de Cesareia: Um estudo sobre os francos a partir da guerra gótica. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/9851/5696. Acessado em 08 de março de 2010.

Guerra Gótica. Disponível em: http://www.guerras.brasilescola.com/idade-media/guerra-gotica.htm. Acessado em 13 de fevereiro de 2010.

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