Implante Capilar

O implante capilar, mais corretamente chamado de transplante capilar, é a única solução definitiva atualmente conhecida para a calvície androgenética, ou seja, a de origem hereditária.

O implante capilar foi iniciado em 1939, pelo dermatologista japonês Dr. Okuda. Por meio de sua técnica de punção, este médico conseguiu restaurar áreas de queimadura de couro cabeludo. Contudo, Okuda nunca utilizou esta técnica para tratar a calvície, e sua técnica caiu no esquecimento durante anos.

Foi nos Estados Unidos que os princípios do transplante capilar moderno foram redescobertos pelo médico dermatologias Dr. Norman Orentreich. Este último foi o primeiro a utilizar a técnica de transplante capilar para tratar a calvície. Orentreich descobriu que o cabelo transplantado conserva características idênticas as da área da qual foi retirado.

Após testar diferentes instrumentos para a remoção de cabelos, Orentreich achou mais adequado utilizar punches de 4 a 5 mm de diâmetro, removendo, por meio desses, fragmentos arredondados de pele contendo raízes dos cabelos da região doadora e, subseqüentemente, com o mesmo instrumento, realizava orifícios nas áreas que os cabelos seriam transplantados. Esses fragmentos apresentavam de cerca de 10 fios, sendo transplantados, no máximo, 30 enxertos por paciente.

Ao longo dos anos, os punches foram diminuindo ainda mais de diâmetro; contudo, havia um problema: os danos causados nas raízes eram maiores, já que eram feitas uma quantidade maior de incisões. Isso resultava em elevado índice de transsecção de raízes, ou seja, eram pegos somente os fios, sem suas raízes, conferindo ao paciente um aspecto estético artificial de cabelo de boneca.

Parte do problema foi solucionada quando os médicos começaram a utilizar o bisturi para remoção da área doadora para, em seguida, dividi-la em fragmentos menores a olho nu com o auxílio de lupas. Esta técnica perdurou até o fim da década de 90, caindo em desuso quando houve a introdução da microscopia eletrônica neste tipo de cirurgia.

Atualmente, esta cirurgia é dividida em três etapas. Primeiro é removida a área doadora, que se encontra nas porções laterais e posterior da cabeça do próprio indivíduo. Neste local, os fios não apresentam a carga genética para a calvície. Por conseguinte, é feita a separação das unidades foliculares, com o auxílio de um microscópio. Ao passo que é feito o preparo das unidades foliculares, realiza-se o implante capilar propriamente dito. Como os fios transplantados não apresentam a carga genética da calvície, eles não irão cair. Deste modo, o resultado do transplante é para o resto da vida.

Fontes: http://www.implantecapilarsp.com.br/ http://www.clinicaruston.com.br/plasticamasculina/transplante/transplante.php http://www.sempretops.com/informacao/implante-capilar-preco-onde-fazer/ http://www.copacabanarunners.net/transplante-cabelo.html http://saude.hsw.uol.com.br/implantes-de-cabelo.htm

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