A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é uma biotecnologia utilizada para resolver as dificuldades encontradas no processo de inseminação artificial (IA) convencional, tendo por objetivo o controle da ovulação, através de protocolos hormonais. Esta técnica pode ser utilizada em diversas espécies, como ovinos, caprinos, bovinos e bubalinos.
Os protocolos de IATF preconizam sincronizar a onda de crescimento folicular, a fase luteínica e sua regressão e o momento da ovulação. Esta técnica foi desenvolvida em decorrência das baixas taxas de serviço apresentadas pela IA no mundo todo, em razão da dificuldade da identificação do estro.
As vantagens do programa de IATF em relação a IA são diversas, como:
Existem pré-requisitos que devem ser seguidos para a implantação de um protocolo de IATF em um rebanho:
Os protocolos hormonais utilizados na IATF foram desenvolvidos devido ao aprimoramento dos conhecimentos da fisiologia reprodutiva da fêmea. Desta maneira, existem diversos hormônios que ao serem administrados, podendo ser através de injeções intramusculares e/ou através de implantes de liberação lenta, simulando o ciclo estral normal da fêmea, permitindo ser feita uma programação da IA para um determinado dia e hora (tempo fixo).
Dentro da gama de hormônios mais utilizados estão: as prostaglandinas F2α (PGF2α) e seus análogos sintéticos (progestágenos) que geralmente são administrados na forma de implantes vaginais ou auriculares, proporcionando uma liberação gradativa deste hormônio; estrógenos (sintomatologia do cio) e gonadotrofina (LH e FSH) utilizados como indutores da ovulação. É importante ressaltar que os fármacos e hormônios utilizados não prejudicam as fêmeas, pois são substâncias iguais, ou mesmo, similares às que participam do ciclo estral natural, e após seu efeito, não interfere em ciclos posteriores, muito menos geram resíduos no leite e na carne.
A primeira impressão o custo desta tecnologia parece ser elevado, mas na realidade, seu custo-benefício é extremamente vantajoso, pois os aumentos na produção compensam os valores investidos na técnica, levando lucro ao produtor.
Fontes: http://www.infobibos.com/Artigos/2007_4/Inseminacao/Index.htm http://www.abspecplan.com.br/iatf/artigos_tecnicos/D/Manual%20IATF%20Resumido.pdf http://www.tecnopec.com.br/index.php?iatf http://www.neogengenetica.com.br/art02.html
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