A internet vem se expandindo no meio social sendo considerada a mídia mais promissora desde o surgimento da televisão. Trata-se da mídia mais descentralizada existente atualmente, e justamente por esse motivo passa a ser também a mídia mais ameaçadora para os grupos hegemônicos, tanto política como economicamente. As pessoas podem dizer o que quiserem por meio da internet, conversar com quem desejarem, oferecer serviços que considerarem convenientes. Disso resulta um grande gama de tentativas para controlar a internet, seja de forma clara ou sutil. Até mesmo leis específicas para controlar essa mídia estão sendo elaboradas, tais leis tem seus aspectos coercitivos visando censurar a liberdade que a internet possibilita, mas por outro lado, buscam punir crimes que têm sido cometidos pela internet (ex.: hackers que roubam senhas e propagam vírus; difamação, racismo, etc).
A Internet tem sido usada de diversas maneiras e em diferentes níveis de intensidade, em todas as modalidades da educação, tanto por alunos como por professores, refletindo diretamente na qualidade do ensino, pela qual se luta e sobre a qual se discute demasiadamente.
As ferramentas da internet como, o correio eletrônico, os sites de busca, os fóruns de discussão, os gerenciadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, etc, são usadas de diversas formas, tanto em contextos de educação presencial como na educação a distância, sendo que, no ensino presencial essas ferramentas são utilizadas como instrumentos de apoio.
Há muita informação disponível na internet, em quantidade quase que inesgotável e acessível de qualquer parte do mundo. Mas por outro lado, quando se é confrontado com esse grande volume de informações, existe uma tendência de dedicar um tempo menor para a análise dos conteúdos devido à compulsão por navegar e descobrir outras páginas. Além desse problema tem-se a questão da confiabilidade e da qualidade de alguns sites disponíveis na internet enquanto fontes de pesquisa, uma vez que existem opiniões divergentes sobre um assunto e até mesmo informações falsas ou imprecisas. Desse modo, cabe ao professor orientar seus alunos no sentido de que é preciso filtrar as informações e verificar quem está escrevendo, a que instituição está vinculado e a partir de que visão de mundo faz isso.
O professor, enquanto orientador na utilização da internet, deve estar atento a seguinte armadilha da internet: utilizar a internet como meio de entretenimento e livre navegação pode se tornar mais sedutor do que o trabalho de interpretação e concentração exigido pela pesquisa. Dessa forma, é papel do professor evitar que os alunos sejam dispersos enquanto realizam suas pesquisas. Trata-se de um dilema complicado de ser resolvido na prática, uma vez que alguns alunos atravessam uma fase de deslumbramento com a tecnologia, em que encontram-se curiosos e dificilmente conseguem organizar-se a fim de se concentrar em um só site ou tema de cada vez.
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