A labirintite é um processo infeccioso que afeta o labirinto e suas estruturas, cóclea e vestíbulo, responsáveis pela audição e equilíbrio.
É importante ressaltar que nem todos os distúrbios que ocorrem no labirinto são considerados labirintite.
O labirinto é formado pelo utrículo, pelo sáculo e pelos canais semicirculares. No utrículo e no sáculo estão células sensoriais ciliadas mergulhadas num líquido gelatinoso. Sobre essas células, encontram-se pequenos grãos de carbonato de cálcio chamados otólitos.
Os otólitos se movimentam de acordo com os movimentos da cabeça e estimulam as células sensoriais, que transmitem ao cérebro informações que serão interpretadas para detectar a posição do corpo no espaço. Por isso a labirintite afeta o equilíbrio.
Localização do labirintoO sintoma mais característico da labirintite é a vertigem. Entre outros sintomas, podemos citar:
Durante a fase aguda da doença os sintomas podem durar de minutos a dias. É importante ressaltar que a labirintite não provoca desmaios.
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As causas da labirintite ainda não estão bem definidas, mas geralmente, estão relacionadas com quadros de infecções e inflamações. Além disso, sabe-se que a doença é mais comum após os 40 anos de idade.
Entre as causas mais conhecidas e comuns estão:
O tratamento da labirintite inclui o uso de medicamentos vasodilatadores para facilitar a circulação sanguínea no cérebro e no labirinto e outros para cessar as náuseas, os vômitos e o mal estar.
Também é importante ingerir bastante líquidos e evitar o consumo de álcool.
Sem um tratamento adequado, a labirintite pode evoluir para um quadro mais grave, como a síndrome de Ménière.
Lana MagalhãesLicenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.Show life that you have a thousand reasons to smile
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