O marcapasso é um dispositivo utilizado na medicina, implantado no peito ou abdômen, que tem por objetivo regular os batimentos cardíacos. Isto é alcançado por meio de um estímulo elétrico disparado pelo dispositivo quando o número de batimentos dentro de um determinado intervalo de tempo encontra-se alterado (arritmia), resultante de algum problema na condução do estímulo cardíaco, antes de alcançar os ventrículos. As arritmias cardíacas podem levar a sintomas como fadiga, falta de fôlego ou desmaio, e quando muito severas, pode danificar órgãos vitais, podendo causar inconsciência e até morte.
Os primeiros marcapasso fabricados ficavam externamente ao corpo do paciente e não muito seguros, uma vez que havia a possibilidade de eletrocutar o seu portador. Hoje em dia esse dispositivo diminuiu de tamanho, sendo implantado no corpo do paciente, pois é hermeticamente selado em uma cápsula de metal (normalmente titânio), possuindo pilhas recarregáveis por meio de terminais externos.
Durante uma arritmia cardíaca, o marcapasso pode:
Existem dois tipos de marcapasso: provisório e definitivo. O primeiro é utilizado para tratar alterações cardíacas temporárias, como batimentos lentos causados por ataque cardíaco, cirurgia cardíaca ou overdose de medicamento. Este também é usado durante emergências até a implantação do marcapasso definitivo, ou até que a condição temporária seja solucionada. Já o definitivo é utilizado no controle de problemas de ritmo cardíaco a longo prazo.
Depois de realizado o implante, o paciente deve seguir algumas recomendações:
Embora o marcapasso seja um aparelho eletrônico muito seguro, pode acontecer de falhar. Estas falhas podem ser corrigidas, na maior parte das vezes, com o auxilio de aparelhos externos responsáveis por reprogramar o marcapasso. Raras vezes se faz necessária a realização de uma cirurgia para resolver o problema.
Não é possível fazer uma previsão exata do tempo de duração das pilhas do marcapasso. Habitualmente, estas apresentam um prazo programado que varia conforme o tipo de marcapasso (5-8 anos ou até mais). Todavia, este prazo pode não ser alcançado, podendo apresentar desgaste anormal, durando menos, ou então, pode durar mais tempo do que o previsto. Durante as avaliações que devem ser realizadas periodicamente pelo médico, é possível avaliar se está havendo desgaste anormal das pilhas ou, quando possível, reprogramar a energia para aumentar o período de duração do marcapasso.
Quando é observado um desgaste anormal das pilhas, estas devem ser trocadas, não é possível recarregá-las. Para solucionar o problema, é feita a troca da caixa do marcapasso, realizada por meio de uma pequena cirurgia.
Fontes: http://www.incor.usp.br/marcapasso/orientacao_mp.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Marca-passo http://boasaude.uol.com.br/Lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4170&ReturnCatID=357 http://www.macamp.com.br/variedades/MarcaPasso.htm http://www.arritmiacardiaca.com.br/p_entendendo07.php http://www.copacabanarunners.net/marcapasso-cardiaco.html Ilustração: http://www.topnews.in/natural-solution-artificial-heart-pacemakers-may-be-possible-2149999
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