A microcefalia é uma condição rara, na qual a cabeça e o cérebro são menores do que o tamanho considerado normal.
Ela pode ser causada por fatores genéticos ou ser adquirida, durante a gestação ou após o nascimento.
A microcefalia pode ser diagnosticada ainda durante a gestação, por meio de ultrassonografia, mas a confirmação se dá ao nascimento. O principal sinal da microcefalia é o tamanho da cabeça, que costuma ser bem menor.
A medida do perímetro cefálico normal para os recém-nascidos é de 32 cm, chegando até 48 cm no final do primeiro ano de vida. Em caso de bebês prematuros, essa medida é diferenciada.
Diferenças no tamanho do crânio em casos de microcefaliaApós detectar a medida abaixo da média, o médico deve investigar as causas e grau de comprometimento cerebral.
Na microcefalia primária há o fechamento das suturas dos ossos do crânio até os sete meses de gestação, de forma que o cérebro não dispõe de espaço para crescer e se desenvolver normalmente. Ou então, o fechamento pode ocorrer após o nascimento.
Outros sintomas dependem da gravidade da doença e quanto o cérebro foi afetado. As pessoas com microcefalia podem ter: rigidez muscular, com ocorrência de espasmos, convulsões e epilepsia, déficit intelectual, retardo mental, paralisia e surdez.
A microcefalia pode ter causa genética, ser adquirida durante a gestação (malformação congênita) ou ainda após o nascimento.
Em 2015, ocorreu um surto de microcefalia em recém-nascidos no Brasil, especialmente na região Nordeste, o que levou os médicos a suspeitar da infecção pelo zika vírus.
Entre as causas para o surgimento da microcefalia incluem:
Em alguns casos é indicada cirurgia para afastar os ossos do crânio e permitir o desenvolvimento do cérebro.
No entanto, isso não pode ser feito sempre e não existe um tratamento específico para a microcefalia. Utiliza-se medicamentos para aliviar os sintomas e fisioterapia.
A estimulação precoce é muito importante para ajudar a criança com microcefalia a se desenvolver, pois geralmente demoram mais a andar, falar e realizar atividades.
São vários profissionais que devem atuar juntos, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, entre outros.
Quer saber mais sobre a Microcefalia? Veja esse vídeo e aprenda mais:
Lana MagalhãesLicenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.Show life that you have a thousand reasons to smile
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