O movimento parnasiano iniciou-se na França, entre 1860 a 1866.
Foi um período contemporâneo ao Realismo e ao Naturalismo, sendo considerado poético e com traços diferentes do Realismo. Além disso, trouxe uma preocupação com a beleza e a estética.
O nome Parnasianismo tem sua origem no “Parnasse Contemporain”: antologia de escritos de vários poetas franceses que reagiam contra as tendências românticas, organizada por Lemerre, em 1866.
O Parnaso era um nome de um monte grego, dedicado na Antiguidade às Musas e a Apolo. Baseado na mitologia grega, esse lugar tinha a fonte Castália com águas que inspiravam os poetas. Esse vocábulo também foi usado com a ideia de “grupo de poetas”, “antologia” e “poesia”.
Os escritores franceses se juntaram e começaram, através de influências externas, a pensar em novas formas de escrever. Eles queriam valorizar a arte, retomar ao clássico e utilizar a beleza na escrita.
No Brasil, o movimento parnasiano iniciou-se em 1882, com a publicação das “Fanfarras”, de Teófilo Dias, e foi até 1922, quando recebeu críticas dos modernistas.
Na época, o Brasil passava pelos seguintes acontecimentos: a Abolição da Escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889), que mostram o desejo de uma população em busca da liberdade.
O fim do Regime Militar e um Progresso Material, nos quais o capitalismo estava crescendo, e com isso, surgindo diferenças de classes sociais e identificando mais a arrogância nas pessoas que eram detentora de poder e dinheiro, isto é, quem ganhava mais mandava mais e quem ganhavam menos mandava menos.
Também há a influência francesa, onde os autores do período queriam viver com mordomia. Eles viviam no luxo demasiado, semelhante aos indivíduos da sociedade boemia da França, mas em aparência.
Os autores brasileiros mais importantes dessa época são:
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