O Período Tardio do Egito é a ultima fase de um dos mais longos e gigantescos impérios da humanidade. Após o crescimento e o auge dos egípcios, sua civilização começou a decair e ser subjugada por outros povos, sendo que nessa fase se deu a derrocada final.
A história do Antigo Egito é marcada por uma riqueza incomparável. O Império se formou ainda por volta do ano 3100 a.C. e atravessou séculos e milênios até encontrar seu momento de ápice da crise gerada por invasões de outras civilizações em torno do ano 30 a.C., quando Cleópatra VII não foi mais capaz de resistir ao Império Romano. Mesmo o Egito tendo sucumbido aos romanos é inegável a importância de seu império e de sua história que legou para a humanidade muita riqueza no conhecimento, nas artes e nas ciências.
O Antigo Egito tem o início de sua história no período Pré-Dinástico marcado pela divisão da civilização egípcia entre o Alto e o Baixo Nilo. É somente no período Arcaico que o Egito se unifica sob o comando do primeiro faraó e inaugura-se então a primeira dinastia. O Antigo Império do Egito passa a ser contado então a partir daí, a estrutura se firma baseada no poder de um monarca, chamado faraó, e o império é dividido em unidades administrativas chamadas nomos.
O Antigo Império do Egito é dividido em algumas fases pois é todo marcado por variações de estrutura. O Primeiro Período Intermediário engloba o Império Médio, momento em que as agitações ocorridas entre a quinta e a sexta dinastias do Egito. Termina, entretanto, com a quebra do controle central do monarca, inaugurando o Segundo Período Intermediário que engloba o Novo Império. Nesta fase ocorre a expulsão dos Hicsos, estrangeiros que tinham conquistado o poder e o controle no Egito. O fim do Novo Império já aponta para a queda definitiva do Império Egípcio quando os líbios tomam o poder dos faraós.
A penúltima fase do Egito é justamente o Período Líbio, em decorrência da dominação anterior. A Líbia e o Egito tinham fortes ligações por causa das condições vigentes, mas entrou em cena também a Núbia que através de um de seus príncipes alcançou conquistas até Mênfis e outras regiões do Egito. O conquistador núbio permitiu que Tefnakhte permanecesse no Baixo Egito e fundasse a 24ª dinastia do Egito.
Tal dinastia ofereceu as bases para o início do Período Tardio por causa das várias investidas dos assírios. Após muitos conflitos, Psammetichus conseguiu sair vitorioso e reunir o Médio e o Baixo Egito sob seu comando, começava a 26ª dinastia e a última fase do Império Egípcio. O novo faraó marca uma época de renovação do esplendor do Egito, pois consegue expandir seu poderio e tornar-se forte o suficiente em todo o Egito.
Já sob o reinado de Apries, o Egito se envolve em um conflito contra os gregos enviando exército junto com os líbios para tentar expulsar os primeiros de Cyrene. O resultado foi catastrófico para o Egito, a derrota foi desastrosa e teve como consequência uma guerra civil no Império Egípcio. O saldo desta situação foi a tomada do poder pelo faraó Amosis II. Este faleceu em 526 a.C. e não chegou a ver a derrota do Egito para os persas no ano seguinte, mais uma vez o império sucumbia ao domínio estrangeiro, colocando Cambises no poder e inaugurando mais uma dinastia de não egípcios. O Período Tardio seguiu-se com decadência até que o poderoso Império Romano conquistasse o Egito, que já não tinha forças mais para uma nova reestruturação.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/História_do_Antigo_Egito#Per.C3.ADodo_Tardio
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