A pessoa com epilepsia pode ter gravidez normal desde que tenha a doença e suas crises controladas com medicação adequada à essa fase.
Ela pode ter uma gravidez e parto normais, embora esta, seja considerada uma gravidez de alto risco. Assim, é aconselhável que a gravidez seja planejada pelo menos um ano antes para que o médico faça um ajuste da dose e da medicação a ser usada.
As medicações usadas para controle das crises convulsivas podem causar malformações no feto, por isso a medicação escolhida tem um papel muito importante no sucesso da gravidez, tanto em relação ao controle das crises da mãe quanto em relação à evitar danos ao bebê. O uso de ácido fólico antes da mulher ficar grávida é orientado como forma de prevenção às malformações.
A mulher grávida com epilepsia deverá ter seu parto realizado em serviço especializado em gestação de alto risco. A amamentação poderá ser realizada com a orientação do médico obstetra ou do neurologista conforme os medicamentos que estão sendo usados para o tratamento da epilepsia.
O neurologista e o obstetra são os médicos indicados para orientar a mulher portadora de epilepsia que quer engravidar ou que já está grávida.
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