A peri-hepatite gonocócica ou Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis foi descrita primeiramente na década de 1930. Esta doença ocorre primariamente por extensão direta da Neisseria gonorrohoeae ou da Chlamydia trachomatis da trompa de falópio ao fígado e ao peritônio adjacente. O nome Peri-hepatite gonocócica é dado porque as bactérias podem provocar uma infecção da cápsula de Glisson, no fígado, que na fase aguda pode se apresentar com microabcessos e exsudatos purulentos na superfície hepática. Na fase crônica há aderência em “corda de violino” na parede abdominal. A maioria dos casos ocorre simultaneamente com doença inflamatória pélvica (DIP), mas muitas mulheres não relatam sintomas na pelve.
Dor abdominal, imediatamente abaixo da última costela em pacientes com sinais de infecção ginecológica recente ou atual, como leucorreia (corrimento vaginal) purulenta e dor no baixo ventre. Outros sintomas podem estar presentes como febre, queda do estado geral e irritação peritoneal, geralmente nos casos mais graves.
É feito através da história clínica do paciente e exame físico. Exames laboratoriais também são realizados: estudo microscópico direto e cultura de amostra da leucorreia, ultrassonografia e videolaparoscopia.
O tratamento é realizado com antibióticos. Em casos mais graves, com peritonite generalizada, a cirurgia é necessária.
Bibliografia:
http://pedrorpb.blogspot.com.br/2009/04/sindrome-de-fitz-hugh-curtis.html
http://pt.unionpedia.org/i/Peri-hepatite_gonoc%C3%B3cica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Peri-hepatite_gonoc%C3%B3cica
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