Neste artigo veremos que através do trabalho de pesquisa e dedicação de cientistas, virologistas, pesquisadores científicos, e estudiosos, podemos contar atualmente com um benefício de imunização da raça humana e animal, através das vacinas; desde que observados os prazos de aplicação entre doses, resguardo, quantidade do produto inoculado, enfim, seguir orientações médicas pós aplicação, para cada tipo de patologia à ser evitada.
No entanto, podemos observar que o uso indevido e inadequado, desse tipo de "medicação" sem cumprir-se as orientações médicas ou sem observar-se pontos como: precauções contra a fadiga, exercícios muito intensos, estresse, ou o exagero nas doses (no caso identificado aqui, como superdosagem das mesmas), poderão causar em muitos casos efeitos desagradáveis, indesejáveis e às vezes até podendo levar ao surgimento de sequelas ou até à morte.
Partimos então, do princípio da composição das vacinas, que são formuladas à partir de determinado vírus que pode estar morto ou atenuado. A vacina sendo aplicada, tem como resposta esperada a estimulação do sistema imunológico do ser que a receberá. Tal estimulação levará então ao desenvolvimento de anticorpos, (de acordo com a vacina), contra o vírus ou bactéria ao qual foi direcionada a estimulação, resultando imunidade às doenças que são causadas por esses agentes. Porém, podemos verificar que às vezes a própria vacina poderá levar à pessoa à desenvolver doença natural, fenômeno conhecido como reversão da patogenicidade.
Muitas vacinas, aparentemente inofensivas, por causa da forma de administração oral, em gotas, como por exemplo a vacina da poliomielite, poderão causar vários efeitos indesejáveis e desconfortáveis caso o protocolo de vacinação não seja seguido, inclusive quanto à quantidade de “gotas” aplicadas, o que consequentemente acabará comprometendo a saúde do indivíduo, ocasionando efeitos colaterais de maior ou menor gravidade, alterando o sistema imunológico, até o ponto de desenvolverem-se anomalias.
Devemos compreender que a quantidade de determinado agente viral ou bacteriano foi determinada à partir de várias pesquisas, estudando-se a sua virulência, comportamento nos organismos receptores, enfim, estudos foram aperfeiçoando-se até chegar-se à uma dosagem controlada e confiável, apenas para desenvolver-se a imunidade e não a doença.
Sendo assim, no caso de superdosagem, seja por qual motivo for: falta de orientação, irresponsabilidade de técnicos desinformados ou negligentes, ou mesmo, o próprio indivíduo que sente-se mais seguro e recebe a mesma vacina mais de uma vez, ou recebe outra dose antes do prazo estipulado , acarretará respostas. Os efeitos colaterais virão de acordo com o agente que foi inoculado. Podemos identificar entre eles, de uma forma geral: vômitos, tremores, letargia, amnésia, fadiga muscular, enxaqueca, inconsciência, febre, dor de cabeça, enrijecimento muscular, intoxicação, choque anafilático, e em alguns casos mais graves poderá ocasionar problemas neurológicos ou até a morte.
Podemos observar ainda, casos de "superdosagem" de vacinas em animais. Neste caso, as reações adversas podem apresentar-se de forma diferenciada, porém não menos importante, porque no caso trata-se também de "vacinação excessiva" utilizando-se as mesmas formas de inoculação viral. Entre os efeitos colaterais mais comuns, podemos observar: coceira crônica, eliminação de secreções, doenças dermatológicas ,otites. Em alguns casos, veterinários relatam que recebem informações dos proprietários dos animais sobre modificações de comportamento dos mesmos como agressividade e medo.
Em relação aos procedimentos necessários pós superdosagens, podemos dizer que para cada vírus, há um procedimento diferente. Quando identificados os sintomas relacionados e após o exame clínico, o médico indicará o procedimento melhor indicado.
Podemos concluir, que muitos avanços já ocorreram na área de imunização, e por essa causa muitas patologias podem ser evitadas, através desses processos. No entanto, não podemos nos esquecer que tratam-se de vírus e bactérias atenuados, e por isso devem ser aplicados com orientação médica, bom senso, acompanhamento com carteira de vacinação.
Embora não existam relatos de efeitos colaterais de superdosagem para alguns tipos de vacinas, isso não quer dizer que eles não possam existir, sendo assim tanto para humanos como para animais recomenda-se sempre as doses já consideradas seguras e eficazes estudadas anteriormente.
Referências bibliográficas:
http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2013/06/em-rr-superdosagem-da-vacina-contra-polio-leva-criancas-ao-hospital.html http://www.unimed.coop.br/pct/index.jsp?cd_canal=46078&cd_secao=46053&cd_materia=58037 http://super.abril.com.br/ciencia/vacinas-fazem-bem-ou-mal-441925.shtml http://www.maedecachorro.com.br/2010/08/artigo-claro-e-pontual-sobre-os-maleficios-da-vacinacao-excessiva-de-caes-e-gatos-leitura-obrigatoria-para-quem-esta-realmente-preocupado-com-a-saude-de-seu-peludo-viu.html
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