Tópicos Introdutórios em Estrutura Atômica para o 1° ano do Ensino Médio

Não é raro encontrarmos alunos que já concluíram o 1° ano do Ensino Médio e não sabem o que é o átomo, ou não compreendem as leis básicas pelas quais a matéria interage entre si. Uma das alternativas para chegarmos a respostas para essas questões aponta a uma ampla necessidade de despertar no educando o seu interesse pelas ciências, e isso torna-se mais facilitado quando este educando compreende aquilo que está sendo tratado. Abaixo apresenta-se alguns tópicos em Estrutura Atômica, que estão em uma linguagem mais próxima do educando do que aquelas encontradas nos livros didáticos, ao menos na opinião de quem as escreveu.

- O átomo pode hoje ser definido como a menor porção da matéria que conserva as suas propriedades químicas e físicas, ou seja, traz consigo a identidade do material do qual faz parte. Não é correto apenas o definirmos como a menor partícula da matéria, uma vez que é ainda composto por subpartículas.

- O átomo é formado por duas regiões fundamentais: o núcleo (região central do átomo) e a eletrosfera (região periférica do átomo), sendo que entre ambas impera o vazio, ou seja, nada há de tangível.

- O núcleo do átomo é constituído por prótons (dotados de carga positiva) e nêutrons (sem carga elétrica). A região da eletrosfera é formada pelo movimento dos elétrons (dotados de carga elétrica negativa).

- O número de prótons, quando igual ao número de elétrons, torna o átomo uma partícula neutra, isenta de carga elétrica.  Quando o átomo apresenta número de elétrons maior do que o de prótons, teremos um ânion; quando o número de prótons é superior ao de elétrons, teremos um cátion. Tanto cátion como ânion podem ser chamados de íons.

- O número de prótons (p) existente em um átomo recebe o nome de número atômico (simbolizado por Z). Assim, Z = p. O somatório entre prótons e nêutrons de um átomo recebe o nome de número de massa (simbolizado por A). Assim, A = p + n.

- Os elétrons de um átomo podem ser distribuídos em níveis, subníveis e orbitais, de acordo com a energia que apresenta. Um importante instrumento de verificação do nível de energia eletrônico é o diagrama de Linus Pauling. Assim, temos, por exemplo, 1s², 2s², 2p², 3s²...; onde o número maior indica o nível, a letra indica o subnível, e o somatório dos expoentes indica número total de elétrons do átomo.

Referências: FELTRE, Ricardo; Fundamentos da Química, vol. Único, Ed. Moderna, São Paulo/SP – 1990.

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