A Tabela Periódica dos Elementos inicialmente surge ao educando de Ensino Médio como mágica, repleta de segredos a serem revelados. Mas logo acaba tornando-se um grande martírio, pois há grande possibilidade deste tentar memorizar algumas de suas informações. A assim, será esse o assunto a ser lembrado quando pensar na química. Mas esse instrumento, quando bem fundamentado, poderá vir a se tornar um facilitador do conhecimento químico dos educandos. Abaixo mostra-se alguns tópicos nesse objetivo.
- A tabela periódica, em uma versão mais elaborada, foi proposta pela primeira vez pelo químico russo Mendeleev em 1893, e trazia os elementos químicos ordenados em função de sua massa atômica.
- Moseley, em 1913, percebendo uma melhor configuração, trouxe os elementos em uma tabela a partir de seu numero atômico, sendo esta a Tabela Periódica atual.
- A função inicial da tabela periódica é agrupar os elementos de propriedades semelhantes, desta forma, de um modo geral, elementos próximos são parecidos, os elementos distantes são diferentes.
- Na tabela como um todo, existe uma repetição das propriedades químicas e físicas dos elementos a medida em que a vamos percorrendo e chegando às mesmas colunas e linhas. Dessa forma, torna-se possível a predição dessas propriedades de alguns elementos químicos de difícil obtenção.
- A primeira classificação encontrada na tabela periódica (metais, não-metais, semimetais e gases nobres) é mostrada geralmente por legendas coloridas, e distingue fundamentalmente os metais por estes conduzirem corrente elétrica e calor, serem dúcteis (formadores de fios) e maleáveis (formadores de lâminas), propriedades físicas essas específicas dos metais.
- Os elementos classificam-se ainda, conforme a sua configuração eletrônica, como pertencem às famílias A ou B (elementos de configuração terminada em s ou p localizam-se na famílias A, de configurações terminadas em d ou f localizam-se nas famílias B). Aqueles das Famílias A podem ainda ser chamados de representativos, ao passo que os de Famílias B são conhecidos como elementos de transição.
- Os elementos das famílias A podem ainda ser classificados como metais alcalinos, metais alcalinos terrosos, calcogênios, halogênios ou gases nobres, sendo que esses últimos recebem esta denominação por raramente interagirem com outros átomos.
- Os elementos naturais são aqueles que se encontram constituindo a matéria do nosso mundo físico. Entre eles, talvez dois não mereçam tal classificação, pois até hoje não foram isolados em quantidades visíveis, que são o frâncio (Fr) e o astato (At).
- Os elementos artificiais são aqueles fabricados em laboratórios de pesquisa nuclear. São classificados em cisurânicos (encontram-se antes do urânio) e transurânicos (encontram-se depois do urânio). O urânio possui número atômico 92.
Referências: FELTRE, Ricardo; Fundamentos da Química, vol. Único, Ed. Moderna, São Paulo/SP – 1990.
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