Vladimir Putin é advogado, político e presidente da Rússia desde 2012.
Atuou também como primeiro-ministro e durante 16 anos foi agente secreto da KGB (Komitet Gosudarstvennoi Bezopasnosti – Comitê de Segurança do Estado). É o dirigente russo há mais tempo no poder, depois de Stalin.
Vladimir Putin nasceu dia 7 de outubro de 1952 em São Petersburgo, segunda maior cidade da Rússia, chamada de Leningrado na época.
Filho de Vladimir Spiridonovitch Putin e Maria Ivanovna Shelomova. Tinha dois irmãos mais velhos, que faleceram ainda crianças. Seu avô era um conceituado chef de cozinha que servia grandes autoridades como Lênin e Stálin.
Sua família vivia em condições simples e desde cedo Putin gostava de assistir filmes de espionagem e sonhava em trabalhar nos órgãos de defesa nacional.
Em 1966 ingressou em um instituto técnico e estudou química até 1970.
Ingressou em direito na Universidade Estatal de Leningrado, concluindo em 1975. Durante a época universitária, se integrou ao Partido Comunista.
Já formado, iniciou os cursos preparatórios para ingressar no serviço secreto soviético. Foi aceito e se especializou em contra-inteligência, inteligência estrangeira e aprendeu alemão. Em 1983 casou-se com Lyudmila Shkrebneva, tiveram duas filhas e a união duraria por 30 anos.
Putin dedicou-se muito à carreira na KGB, fazendo diversos cursos e recebendo promoções que o levaram ao posto de tenente-coronel em 1985. Foi enviado para Dresden, na Alemanha, onde trabalhou chefiando as fronteiras durante 5 anos. Retornou para São Petersburgo e a situação política era instável, havia golpes de estado para consolidar o fim da União Soviética.
Quando Anatoli Sobchak, então prefeito da cidade, se posicionou contra o serviço secreto, Putin decidiu renunciar ao cargo em 20 de agosto de 1991.
Com a reunificação alemã, a KGB foi extinta e Putin começou a participar da política local. Gerenciou a campanha eleitoral do partido liberal Nossa Terra em 1995, atuando na liderança do ramo partidário de São Petersburgo nos anos seguintes. Em 1996 Putin viajou para Moscou para atuar como vice-assessor de Boris Iéltsin, o então Presidente da Rússia. Em 1998 foi nomeado primeiro oficial da administração presidencial. O país enfrentava grave crise econômica e Iéltsin isolou-se devido ao seu alcoolismo e problemas de saúde, ficando muito próximo de Putin. Uma relação de admiração e confiança se estabeleceu entre eles e Putin transformou-se em uma grande influência no Kremlin, a sede do governo.
Na sequência, Putin tornou-se diretor do Serviço Nacional de Segurança da Federação Russa (FSB), a agência de informações que substituiu a KGB nos assuntos de segurança do país. A gestão de Putin foi tão bem sucedida que lhe rendeu a promoção para chefe do comitê de segurança nacional em março de 1999, sendo o primeiro civil no comando da polícia secreta.
Em março do mesmo ano ingressou no partido conservador de direita moderada Unidade (atual Rússia Unida), e em agosto recebeu o convite de Iéltsin para assumir o cargo de confiança como primeiro-ministro e possível sucessor do presidente, que já estava com a saúde muito debilitada.
Assim aconteceu em 31 de dezembro de 1999, quando Iéltsin renunciou Putin assumiu a presidência. Em 20 de março de 2000 Vladimir Putin foi eleito presidente pelo Partido Rússia Unida. Seu primeiro mandato trouxe crescimento econômico e recuperação geopolítica, conseguindo reposicionar o país em uma posição de destaque no cenário internacional.
Em 2008 a legislação russa impedia a reeleição, por isso Putin foi indicado para primeiro-ministro quando seu aliado Dmitry Medvev foi eleito presidente em 2008.
Já em 2012 e 2018 Putin disputou as eleições presidenciais e venceu.
Em sua gestão equilibrou a economia fazendo acordos estratégicos para a comercialização de petróleo e gás, recursos abundantes no país.
Também instaurou reformas nas legislações trabalhista, administrativa, criminal, comercial e civil. Supervisionou e promoveu programas de proteção para animais raros ou em perigo. As pesquisas de opinião pública apontam Putin com alta popularidade e índice de aprovação. O presidente é católico ortodoxo devoto, praticante de artes marciais, toca piano e é fã dos Beatles.
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