O Aedes aegypti é um mosquito da família Culicidae, geralmente confundido com um pernilongo pelo o seu tamanho (5 a 7 milímetros), menor comparado a outras espécies de mosquitos. Possui o corpo predominantemente negro com listras ou manchas brancas (característica do gênero Aedes). Suporta temperaturas entre 5°C e 42°C, sendo que a temperatura ótima do ambiente se mantém em torno de 36°C, podendo ter suas atividades reduzidas à espera de temperaturas favoráveis. Habita principalmente áreas urbanizadas, tendo como local de repouso paredes em ambientes fechados. Tem como alimentação seiva de plantas ricas em carboidratos.
Sua reprodução se dá pela cópula onde os machos são atraídos pelos zumbidos emitidos pelas asas das fêmeas; com o intuito de sempre procriar com a mesma espécie, os mosquitos batem suas asas em diferentes frequências. O macho não sobrevive à cópula, pois a fêmea o devora deixando somente seus órgãos reprodutores para impedir a cópula da fêmea com outros machos. Dada à cópula, a fêmea procura picar mamíferos, em especial o ser humano, para suprir as necessidades proteicas através do sangue (hematofagia). Esta cópula resulta em 4 fases de desenvolvimento: ovos, fase larval, pupa e fase adulta.
Em ambientes adequados as 3 primeiras fases duram em torno de 10 dias.
O A. Aegypti, assim como outras espécies de mosquitos, é transmissor de doenças; transmitindo: o Zika vírus, os 4 tipos de dengue, febre amarela e a chikungunya. Para o mosquito ser portador de tais doenças primeiramente ele precisa picar alguém ou algum animal infectado, armazenado, assim o vírus em seu aparelho digestivo. Depois de 10 a 12 dias o vírus migra para a glândula salivar do mosquito que quando ao picar injeta uma saliva com propriedades anticoagulantes e analgésicas. Um mosquito pode picar mais de uma pessoa na mesma ovulação. Com hábitos predominantemente diurnos costumam picar nas pernas pela baixa capacidade de voo.
A principal estratégia dos governos é erradicar o mosquito vetor, conscientizando a população a não deixar águas paradas sem tratamento, evitando assim sua reprodução.
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Referencias: http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/aedesvetoredoenca.html http://www.pbh.gov.br/smsa/montapagina.php?pagina=bhdengue/biologia.htm http://www.sanofi.com.br/l/br/pt/layout.jsp?scat=9FCE2927-0080-414C-AC8E-D3C95165CCDB http://www.ninha.bio.br/biologia/pernilongo.html https://www.denguetorpedo.com/education?locale=pt
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