As Amoras são frutos agregados, ou seja, são formados pela agregação de vários frutos menores denominados mini-drupa ou drupete. A maioria das espécies conhecidas pertence ao gênero Rubus (frutos mais arredondados) e Morus (frutos um pouco mais alongados) sendo encontrados principalmente em regiões temperadas do hemisfério Norte e América do Sul. Existem vários tipos de amoras que diferem na coloração. Podem ser vermelhas, brancas e negras, e seu tamanho é pequeno, medindo entre 1 a 3 centímetros, dependendo da espécie. São uma boa fonte de ferro e vitamina C e na maioria das vezes consumidas in natura, em conserva, compotas, geléias, tortas, vinhos, entre outros.
Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Rosales Família: Rosaceae Gênero: Rubus Espécies: Rubus ursinus, Rubus argutus, Rubus fruticosus (amora comum)
Acredita-se que as amoras são nativas da Ásia, Europa, América do Norte e do Sul. No entanto, as amoras são cultivadas em regiões específicas, em grande parte proveniente de espécies nativas da região. Foram e ainda são utilizadas com propósitos medicinais. Nas amoras contém grandes quantidades de antocianinas, que são encontradas no pigmento que dá os frutos suas cores. Antocianinas são poderosos antioxidantes que ajudam a reverter os danos celulares causados pelos radicais livres, e são úteis na prevenção de doenças cardíacas, câncer e derrames. Além disso, as antocianinas encontradas não somente nas amoras, como em várias frutas, podem ser utilizadas na indústria alimentícia como corante natural.
Por ser uma fruta rica em cálcio, a amora é muito eficaz no combate a osteoporose. As folhas da amoreira são usadas para fazer chá, muito útil no tratamento de diarréias, inflamações da boca e garganta. Também com o uso do chá de amora, pode-se reduzir os níveis de açúcar no sangue, o que é muito bom para diabéticos.
Uma das espécies mais comum é a amora preta, que é arredondada, inicialmente vermelha e depois preta, quando bem madura. É uma fruta muito nutritiva e tem apenas 52 calorias em 100 gramas. Cerca de 80% de sua composição é de água e contém boas quantidades de fibras (entre 3,5 e 4,7%). A amoreira preta é um arbusto que pode atingir 2 metros de altura e seu caule é flexível, geralmente coberto por espinhos. As flores são rosadas ou brancas. As raízes são permanentes e delas formam as brotações que se desenvolvem, florescem e frutificam nos ramos.
A amoreira branca (Morus alba), é cultivada para a criação de bicho da seda, que se alimenta exclusivamente de suas folhas, que também são cortadas para alimentar animais (bovinos, caprinos, etc.) em áreas onde as estações secas restringem a disponibilidade de vegetação rasteira. Os frutos também são consumidos, geralmente secos ou transformados em vinho.
A amora silvestre, também chamada de amora ártica é um fruto de uma longa tradição na Finlândia, onde são tradicionalmente consumidos juntamente com um queijo local chamado "Leipäjuusto". A planta da amora silvestre, com suas flores e frutos, aparecem nas moedas de dois euros deste país.
Referências Bibliográficas: http://www.frutas.radar-rs.com.br/frutas/amora-preta/amora_preta.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Amora http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=12361
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