A Biblioteca Nacional (BN) do Brasil é a maior da América Latina e considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo.
A BN é o órgão responsável pela realização da política governamental de captação, guarda, preservação e difusão da produção intelectual no país. Ela possui cerca de 10 milhões de obras e continua crescendo cada vez mais. Para garantir a manutenção, a BN reúne laboratórios de conservação de papel, oficina de encadernação, centro de microfilmagem, fotografia e digitalização.
A instituição é beneficiária do Depósito Legal (lei que assegura o registro e a guarda da produção intelectual nacional; possibilita o controle, a elaboração e a divulgação da Bibliografia Brasileira corrente; garante a defesa e a preservação da língua e das culturas nacionais; recebe doações e aquisições de obras).
A Biblioteca Nacional por meio do portal online também disponibiliza acervos, catálogos, coleções, entre outros. Ela também é o centro nacional de permuta bibliográfica, com campo de ação internacional; promove e divulga autores e livros no exterior por meio de participação de feiras internacionais de livros e concessão a editoras estrangeiras de bolsas de apoio à tradução de escritores brasileiros. A biblioteca promove exposições, atividades culturais, além de oferecer outros diversos serviços aos leitores.
O acervo inicial chegou ao Brasil em 1808, com a vinda de Dom João VI de Portugal e sua corte. Desembarcaram no Rio de Janeiro, trazendo junto com eles cerca de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas. Em 1810, foi criada por meio de um decreto, a Fundação Real da Biblioteca que passou a acomodar o acervo. Os primeiros dirigentes da Fundação na época foram o Frei Gregório José Viegas e o padre Joaquim Dâmaso. Logo em seguida, a Fundação Real da Biblioteca foi aberta aos estudiosos. O processo de ampliação e crescimento foi acontecendo de forma rápida e abrangente. A biblioteca começou a receber variadas coleções de livros, manuscritos, desenhos originais, entre outras relíquias de outros países.
Em 1814, a Real Biblioteca que era aberta apenas aos estudiosos, passou a ser aberta ao público. No ano de 1.822, o nome é modificado para Biblioteca Imperial e Pública.
A Biblioteca foi adquirida pelo Brasil em 29 de agosto de 1.825, por meio de uma compra no valor de 800 contos de réis, regulamentada pela Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade, celebrado entre Brasil e Portugal.
A Biblioteca Imperial e Pública não parava de crescer, sempre recebendo novas obras, melhorando suas instalações e contratando novos funcionários. O nome foi alterado definitivamente em 1876, para Biblioteca Nacional (BN), onde permanece até hoje.
Em 1990, a BN passou a ser uma fundação de direito público, vinculada ao Ministério da Cultura (atual Ministério da Cidadania). Ela coordena em todo Brasil, o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER), o Plano Nacional de Obras Raras (PLANOR) e o Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros (PLANO).
O prédio histórico da sede da Biblioteca Nacional é localizada no Rio de Janeiro (RJ) e surpreende a todos pela sua estrutura e arquitetura, pelas salas monumentais e pelas obras de arte presentes. O horário de atendimento de segunda a sexta-feira é das 9h às 19h (visita orientada e exposição até às 17h e entrada de leitores até às 18h), e aos sábados, das 10h30 às 15h (entrada de visitantes e leitores até às 14h).
Referências:
https://www.bn.gov.br/
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