O clorofórmio é um líquido incolor, de cheiro característico, de densidade maior do que a da água, volátil, solúvel em álcool e éter, não inflamável, de uso anestésico, representado pela fórmula química CHCl3, triclorometano.
O clorofórmio foi descoberto pelos químicos Samuel Guthrie e Eugene Souberian, tendo sua utilidade descoberta pelo professor de obstetrícia James Young Simpson, que causou em si próprio um estado de narcose através desse composto químico. Depois desse resultado narcótico, Simpson passou a usar o clorofórmio como anestésico para diminuir as dores do parto. Essa utilidade foi gradativamente perdida após a descoberta de outros anestésicos, como o óxido nitroso e o hexabarbital.
Sua utilização como anestésico se dava em larga escala antigamente, esse efeito era possível graças à sua alta volatilidade, que faz com que parte do calor da pele seja absorvida, diminuindo a temperatura corporal, o que provoca uma estase dos nervos, amenizando a sensação de dor. Porém, seu uso como anestésico foi suspenso devido aos efeitos que este causa ao fígado e artérias coronárias de pacientes.
Esse composto químico pode ser produzido na atmosfera, na água e no solo, no entanto, a sua principal fonte é a síntese artificial, seja por cloração do metano, seja pela hidrocloração do metanol. Nesses dois processos há a mistura de clorometanos, em que o clorofórmio é obtido posteriormente por destilação. Também é possível produzir tal composto por meio de oxicloração do metano, no entanto, trata-se de um processo menos comum.
Existem várias formas de aplicação do clorofórmio:
As principais vias de contato por clorofórmio são inalação (nariz), ingestão (boca) e contato dérmico (pele), que dependendo da dose, podem causar óbito, alterações nos ritmos respiratório e cardíaco, hipotensão, náusea, vômito, lesões hepáticas e renais, etc. Nos casos de exposição, o recomendável é procurar o médico mais próximo e seguir todas as suas orientações.
O clorofórmio é lentamente decomposto por ação do oxigênio e da luz, convertendo-se num composto altamente tóxico denominado fosfogênio, que deve ser armazenado em frascos escuros e, de preferência, cheios.
Referências http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0405/cloroformio/clorof.htm http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0405/cloroformio/historia.htm http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0405/cloroformio/prop.htm http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=3050 http://grupo3-12a.blogspot.com/2010/02/o-cloroformio-e-os-seus-perigos.html
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